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Home - Diversos - O lado sombrio do Estado de bem-estar social da Dinamarca Noticias No BR

O lado sombrio do Estado de bem-estar social da Dinamarca Noticias No BR

Escrito por Editora Gazeta do Povo S/A21 de maio de 2025Tempo de Leitura 6 Mins
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Nos últimos três meses, tenho morado na Dinamarca e realmente adorei. As ruas são limpas, as ciclovias impecáveis ​​e a sensação de confiança pública é diferente de tudo que já experimentei nos EUA. Não é de se admirar que as pessoas romantizem este lugar — saúde “gratuita”, bolsas universitárias e um governo que muitos acreditam funcionar bem.

Mas, à medida que o tempo passava, comecei a notar rachaduras. Elas nem sempre eram visíveis de imediato — surgiam como padrões em conversas, relatos de amigos estrangeiros ou um desconforto silencioso em certas situações. Vinda de um país onde a diversidade e o individualismo são mais abertamente incorporados ao cotidiano, não pude ignorar que o mesmo sistema que oferece tanto conforto na Dinamarca também cobra um preço.

As “Leis do Gueto”: discriminação social sob o pretexto do bem-estar

Em 2018, o governo dinamarquês introduziu a Ghettoplanen — traduzida como “Leis do Gueto” —, posteriormente rebatizada como Leis da Sociedade Paralela (Lei da Sociedade Paralela). Essas medidas se destinam a bairros em que mais da metade da população é de origem considerada “não ocidental” — uma classificação que inclui pessoas oriundas de fora da União Europeia e da América do Norte, mesmo que já tenham nascido na Dinamarca ou pertençam à segunda ou terceira geração de imigrantes. Crianças cujos avós emigraram da Turquia, do Líbano ou da Somália, por exemplo, ainda são oficialmente enquadradas como “não ocidentais”.

Se um bairro atende a critérios suficientes — baixa renda, alto desemprego e uma maioria “não ocidental” — o Estado pode intervir. Isso pode incluir:

  • Educação pré-escolar obrigatória a partir de um ano de idade para todas as crianças de ascendência “não ocidental”, a fim de incutir valores dinamarqueses;
  • Penas criminais mais severas para crimes cometidos nessas zonas;
  • Demolição de moradias populares e realocação forçada de moradores para “desconcentrar” a população imigrante; e
  • Restrições sobre quem pode se mudar, limitando efetivamente o número de moradores “não ocidentais”.

O governo alega que essas medidas promovem a integração, mas elas funcionam mais como engenharia demográfica. A mensagem é clara: muita diferença cultural em um só lugar é inaceitável.

Para alguém dos EUA, isso soa perturbadoramente familiar. As políticas habitacionais direcionadas, a linguagem codificada sobre “bairros indesejáveis”, o uso do poder estatal para remodelar comunidades — tudo isso ecoa a discriminação racial. A diferença é que, na Dinamarca, não se trata de um legado enterrado. É lei, em vigor hoje, projetada para preservar a homogeneidade cultural. E embora a justificativa seja a coesão social, o resultado é um sistema que penaliza as pessoas por sua ancestralidade.

Quando a diferença se torna um problema

Estados de bem-estar social como o da Dinamarca não se baseiam apenas em impostos — eles se baseiam em uma base cultural compartilhada. O contrato social pressupõe um entendimento comum de como viver: valores compartilhados, comportamentos semelhantes e um estilo de vida amplamente uniforme. Embora essa base possa promover confiança e coesão, também cria pressão para se conformar.

Diferenças visíveis — seja na língua, religião, vestimenta ou visão de mundo — podem perturbar essa coesão. E, em vez de se adaptar à diversidade, a Dinamarca frequentemente a administra por meio de políticas e normas sociais que incentivam os imigrantes e seus filhos a se integrarem.

Na prática, não se trata apenas de um convite à integração — é uma exigência. O resultado é um sistema em que aqueles que não se integram — ou não conseguem se integrar completamente — enfrentam uma exclusão silenciosa.

Uma manicure do Nepal me disse que tem lutado para fazer amigos dinamarqueses, apesar de morar aqui há anos. Amigos meus que são do sul da Ásia ou do Oriente Médio são rotineiramente impedidos de entrar em clubes sob desculpas vagas como “está lotado”, enquanto dinamarqueses brancos entram com facilidade.

Essas não são experiências isoladas. De acordo com a Agência Europeia para os Direitos Fundamentais, migrantes na Dinamarca relatam níveis de discriminação mais altos do que a média da UE. E, apesar de liderar os rankings globais em provisão de bem-estar social e confiança institucional, a Dinamarca pontua quase no fim do ranking quando se trata de integração multicultural.

Grande parte dessa exclusão é difícil de ver. Ela não é imposta por meio de retórica barulhenta ou leis explícitas, mas por meio de interações cotidianas, políticas de moradia e expectativas tácitas. A discriminação é sistêmica, sutil e frequentemente não reconhecida — e esse silêncio torna mais difícil o enfrentamento. No cerne dessa pressão para se conformar está o A lei de Jantum código cultural profundamente enraizado que desencoraja se destacar ou afirmar a individualidade.

Embora promova a humildade superficialmente, também reforça a uniformidade social e cultural. Para muitos dinamarqueses, cria coesão; para estrangeiros, pode parecer um muro invisível. Combinado com políticas estatais que premiam a uniformidade, A lei de Jant ajuda a preservar uma sociedade que parece igualitária, mas que resiste silenciosamente ao pluralismo.

Em contraste, a sociedade americana — apesar de suas falhas — abraça o individualismo. As diferenças culturais nem sempre são transparentes, mas são frequentemente vistas como parte do tecido nacional, e não como uma ameaça a ele. A integração acontece por meio da participação voluntária em escolas, locais de trabalho e comunidades — não por meio de uma autoridade central que define como pertencer. Esse modelo mais aberto é muito mais confuso. Mas deixa espaço para que as pessoas construam identidade e pertencimento em seus próprios termos — não por meio da conformidade, mas por meio da liberdade.

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O alerta silencioso da Dinamarca

Vim para a Dinamarca esperando ver o apelo de um Estado de bem-estar social supostamente “bem administrado”. E, de muitas maneiras, vi. O país é eficiente, seguro e confortável para aqueles que se encaixam amplamente no padrão.

Mas também vi como esse mesmo sistema — projetado para fornecer segurança — pode se tornar rígido e excludente quando a diferença é tratada como difunção.

A lição é que, quando a mesmice se torna o preço da inclusão, algo essencial se perde. A verdadeira igualdade não é criada por meio de engenharia social de cima para baixo. Ela surge da liberdade de viver de forma diferente — trocar ideias livremente, construir comunidades e ser aceita sem precisar se misturar.

Alyssa Serebrenik é estagiária editorial na FEE (Foundation for Economic Education), onde aplica sua formação em ciência da informação e economia para apoiar a missão da entidade de promover os princípios do livre mercado. Estudante de graduação na Universidade Cornell, cursa Ciência da Informação com ênfase em Ciência de Dados e Mercados, além de especializações em Economia Aplicada e Ciência da Computação.

©2025 FEE – Foundation for Economic Education. Publicado com permissão. Original em inglês: The Dark Side of Denmark’s Welfare State

leia o artigo original em www.gazetadopovo.com.br

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