Os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, respectivamente, lamentaram a morte do papa Francisco. Assim como o governo federal, a Casa Alta também decretou luto oficial de 7 dias.
Em nota, Alcolumbre (União-AP) disse ter recebido com “profunda tristeza” a morte do papa: “Neste momento de luto e tristeza, o Congresso Nacional do Brasil une-se em solidariedade à comunidade católica em todo o mundo, à Santa Sé e a todos aqueles que tiveram suas vidas tocadas pelo papado de Francisco”.
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O presidente do Senado declarou que, como “judeu”, expressa sua “minha mais profunda admiração e respeito pela vida e obra do papa”, o qual definiu como um “líder espiritual de grande coragem, que pregou o respeito, o perdão e a caridade”
“Sua luta e seu serviço aos mais necessitados em todos os cantos do planeta inspirou milhões de pessoas”, afirmou. “Que sua herança espiritual permaneça como seu maior legado e que o amor que tanto pregou influencie o mundo a trabalhar pela justiça, pela paz e respeito entre os povos.”
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Para Motta (Republicanos-PB), “poucos líderes foram tão marcantes para mim como o Jorge Mário Bergoglio”. O presidente da Câmara ressaltou que o pontífice “foi o primeiro jesuíta e o primeiro latino a ocupar o posto mais alto da Igreja”.
“Porém, para mim, o que mais marcou sua passagem foram as transformações que ele promoveu”, destacou. “Francisco foi o símbolo do diálogo, do acolhimento, da compreensão e, principalmente, da inclusão. Foi o papa que abriu a Igreja e a colocou no século XXI. Um líder que ficará na história pela força dos seus gestos. Eu e minha família seguiremos em oração por este líder que foi símbolo de esperança e justiça.”
Parlamentares e governadores relembram legado do papa Francisco
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), declarou ter recebido “com o coração cheio de reverência recebemos a notícia da passagem do Papa Francisco para a Casa do Pai”.
“Embora a dor nos una neste momento, a fé nos lembra que a morte não é o fim, mas o sagrado reencontro com aquele que ele serviu com tanto amor: o Cristo misericordioso, cujo abraço agora o acolhe”, afirmou. “Enquanto a comunidade católica ora por sua alma, celebramos a certeza de que, na eternidade, ele continua a interceder por nós. Como ele mesmo ensinou: a vida não é tirada, é transformada.”
Ronaldo Caiado (União), chefe do Executivo goiano, disse que o pontífice foi “símbolo de diálogo, união e justiça social”. “O mundo sentirá sua falta, Francisco. Que Deus o receba em Sua infinita misericórdia”, acrescentou.
O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) afirmou que o líder religioso deixa um “legado intenso de amor e fraternidade, tão necessário no tempo em que vivemos”: “Quando o mundo todo se divide em polos raivosos, ele nos mostrou a importância da tolerância”, destacou.
Para o deputado Sanderson (PL-RS), vice-líder da oposição, a morte do pontífice é uma “grande perda” para todos os cristãos e para o mundo.
“Sua trajetória foi marcada por humildade, firmeza nos princípios e amor ao próximo”, declarou. “Que seu legado continue inspirando lideranças e fiéis em todas as nações. Hoje o Mundo chora sua partida, mas celebra sua missão cumprida.”
Na mesma linha, o deputado Rodrigo Valadares (União-SE) salientou a importância do líder religioso, o qual definiu como um “marcante da fé”. “Oro para que o amor de Deus continue guiando nossos passos com sabedoria e paz. Que mesmo nas despedidas, a esperança em Cristo permaneça viva em nós”, finalizou.
O senador Nelsinho Trad (PSD-MS), presidente da Comissão de Relações Exteriores da Casa Alta, analisou que o papa Francisco “não foi apenas um líder religioso”.
“Foi um farol moral, defensor incansável da dignidade humana, do meio ambiente e da cultura da paz”, afirmou “Seu legado seguirá inspirando gerações que acreditam em um mundo mais fraterno, justo e unido. Meus sentimentos à Igreja Católica, ao povo argentino e a todos os que foram tocados por sua presença e palavra. Que o Papa Francisco descanse em paz, e que sua luz continue guiando os caminhos da humanidade.”