* Por Márcio Coimbra
A águia foi escolhida uma vez que o símbolo solene dos Estados Unidos por simbolizar valores uma vez que liberdade, coragem, resiliência e lei. Incluída no selo do país em 1776, tornou-se icônica, simbolizando orgulho e força. Suas garras representam sua arma mais poderosa, usadas tanto uma vez que instrumento de ataque, uma vez que de resguardo.
““A Era de Ouro da América começa agora”, pontuou Donald Trump, na início de seu oração durante o triunfal retorno a Washington depois de quatro anos. Estamos diante de um presidente que buscará praticar seu poder sem rodeios ou urgência de aprovação. Esta sempre foi sua postura uma vez que empresário e uma vez que mandatário em seu primeiro governo. Neste que, constitucionalmente deve ser o último, não hesitará em impor sua princípio e atitude, que consiste na reforma dos mecanismos internos do país e na mudança de postura na frente internacional.
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Veremos os Estados Unidos usarem efetivamente seu peso e poder ao volta do mundo. Ao contrário do presidente Theodore Roosevelt, que assumiu publicamente a postura estratégica de “falar com suavidade e ter à mão um grande porrete”, a política do Big StickDonald Trump deve falar com assertividade e deixar simples que carrega centenas de porretes à sua disposição, um tanto que faz enorme sentido diante dos contornos políticos internacionais conhecidos de nosso tempo.
As primeiras incursões de sua política, sinalizadas antes da posse, já produziram uma série de resultados efetivos. Diante do traje de que a China tem usado a costa da Groenlândia para facilitar seu transporte de cargas, Trump lançou a teoria de compra do território. Resultado efetivo: o governo de Copenhague propôs o aumento de bases americanas na Groenlândia uma vez que forma de sobrestar as iniciativas de compra do território. Ponto para ele.
O concordância de cessar-fogo e retorno dos reféns para Israel foi negociado por Steve Witkoff, enviado de Trump para o Oriente Médio. Trump mete pânico no Hamas e Netanyahu sabe que precisa do seu escora. O resultado foi o concordância. Mais um ponto para o novo presidente americano.

Na Europa, em oração a militares, o presidente gaulês, Emmanuel Macron, pediu ao continente para “acordar” e gastar mais com resguardo. A fala veio depois de Trump pedir a países da Otan que elevassem os gastos militares para 5% do PIB. Os americanos hoje pagam grande segmento deste dispêndio. A Europa deve ceder. Mais um ponto para Trump.
Traje é que a simples sinalização da mudança de postura dos americanos já começou a movimentar as peças do tabuleiro no cenário internacional. A reação dos Estados Unidos chega em um momento crucial, mormente diante da postura imperial de uma Rússia disposta a invadir seus vizinhos e uma China que se sentia livre para praticar seu poder e influência em diferentes pontos do planeta, seja pela compra de escora e subserviência por meio da Novidade Rota da Seda, seja pela imposição militar.
A reintrodução de uma América poderoso neste jogo, pautado atualmente pelos fenômenos do imperialismo e da desglobalização, é precípuo para reequilibrar as forças no xadrez internacional. As garras de Washington nunca foram tão necessárias em um cenário que envolve atores dispostos a patrocinar a instabilidade internacional. A conferir.
* Márcio Coimbra é CEO da Lar Política e presidente-executivo do Instituto Monitor da Democracia, mentor da Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig), observador político, rabi em Ação Política pela Universidad Rey Juan Carlos (2007) e ex-diretor da Apex-Brasil e do Senado Federalista
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