de um presidente que buscará trenar seu poder sem rodeios ou urgência de aprovação. Essa sempre foi sua postura porquê empresário e porquê mandatário em seu primeiro procuração. Neste, que constitucionalmente deve ser o último, não hesitará em impor sua princípio e atitude, que consiste na reforma dos mecanismos internos do país e na mudança de postura na frente internacional.
Veremos os Estados Unidos utilizarem efetivamente seu peso e poder ao volta do mundo. Ao contrário do presidente Theodore Roosevelt, que assumiu publicamente a postura estratégica de “falar com suavidade e ter à mão um grande porrete” — a política do big stick —, Donald Trump deve falar com assertividade e deixar evidente que carrega centenas de porretes à sua disposição, alguma coisa que faz enorme sentido diante dos contornos políticos internacionais conhecidos de nosso tempo.
As primeiras incursões de sua política, sinalizadas antes da posse, já produziram uma série de resultados efetivos. Diante do vestimenta de que a China tem usado a costa da Groenlândia para facilitar seu transporte de cargas, Trump lançou a teoria de compra do território. Resultado efetivo: o governo de Copenhague propôs o aumento de bases americanas na Groenlândia porquê forma de sobrestar as iniciativas de compra do território. Ponto para ele.
A negociação do cessar-fogo e o retorno dos reféns para Israel foram intermediados por Steve Witkoff, enviado de Trump para o Oriente Médio. Trump mete pavor no Hamas, e Netanyahu sabe que precisa do seu escora. O resultado foi o convénio. Mais um ponto para o novo presidente americano. Na Europa, em exposição a militares, Macron pediu ao continente que “acorde” e gaste mais com resguardo. A fala veio depois de Trump pedir aos países da OTAN que elevassem os gastos militares para 5% do PIB. Os americanos hoje pagam grande secção deste dispêndio. A Europa deve ceder. Mais um ponto para Trump.
O vestimenta é que a simples sinalização da mudança de postura dos americanos já começou a movimentar as peças do tabuleiro no cenário internacional. A reação dos Estados Unidos chega em um momento crucial, mormente diante da postura imperial de uma Rússia disposta a invadir seus vizinhos e de uma China que se sentia livre para trenar seu poder e influência em diferentes pontos do planeta, seja pela compra de escora e subserviência por meio da Novidade Rota da Seda, seja pela imposição militar.
A reintrodução de uma América poderoso neste jogo, pautado atualmente pelos fenômenos do imperialismo e da desglobalização, é forçoso para reequilibrar as forças no xadrez internacional. As garras de Washington nunca foram tão necessárias em um cenário que envolve atores dispostos a patrocinar a instabilidade internacional. A conferir.
Márcio Coimbra é CEO da Mansão Política e Presidente-Executivo do Instituto Monitor da Democracia. Mentor da Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig). Investigador Político, rabino em Ação Política pela Universidad Rey Juan Carlos (2007). Ex-Diretor da Apex-Brasil e do Senado Federalista
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