Vários brasileiros estão correndo para pontos de São Paulo para fazer leitura de íris, em procura de lucrar criptomoedas ofertadas pela World (antiga Moeda Mundial).
De concordância com uma cobertura no sítio nos últimos dias, uma reportagem privativo da Filial Brasil conversou com vários brasileiros presentes. Assim, a maioria declarou que só foi até o sítio para lucrar quantia, e se fosse de perdão não fariam o procedimento de escanear suas íris.
Um motoboy de 25 anos foi até o sítio realizar a leitura da sua íris. Em conversa com a reportagem, ele disse que um colega lhe indicou ir lucrar em torno de R$ 400,00. “Foi um colega meu que indicou. Me disse que eles davam quantia, em torno de R$ 400 para ler a retina do olho, alguma coisa assim. Não sei para o que eles estão fazendo isso“, esses.
Ele informou que o processo é simples. Basta entrar no aplicativo, colocar seus dados pessoais e fazer o agendamento. “Um amigo me falou que paga em bitcoin, algo assim. Estou precisando do dinheiro. Você faz hoje e o dinheiro já está caindo amanhã. Ele recebeu em torno de R$ 450.”
Vale o destaque a empresa não paga em Bitcoinuma moeda do dedo antiga e sólida, mas em sua criptomoeda própria que é novidade no mercado.
Considerando a cotação da Worldcoin nesta terça-feira (21), lucrar 45 tokens valeria o equivalente a R$ 515,00, visto que cada WLD custa R$ 11,46 cada.
Mas, o aplicativo libera 20 Worldcoins em até 48 horas e depois o restante ao longo do ano, ou seja, no pequeno prazo quem vai até o sítio consegue no supremo R$ 230,00.
Par de idosos assistiu vídeo no sítio com explicações, pessoa que escaneou em dezembro lembra que não havia teor educacional quando fez o procedimento
O par Jurema Peres (72) e José Virgílio (73), esteve no endereço na região da Avenida Paulista na manhã da última sexta-feira (17). “A gente viu o proclamação para coletar a íris. Eles pagam em torno de 45 worldcoins“, contaram. “E liberam 20 moedas (worldcoin) para resgatar em até 48 horas e o restante, parcelando durante um ano“, explicou o marido.
Segundo Jurema, antes do escaneamento da retina, um vídeo é apresentado às pessoas para explicar sobre a empresa. “Eles passaram um vídeo (antes do escaneamento) explicando o que é. Daí você faz a retrato da íris e aí eles passam um outro filme dizendo porquê você resgata (o quantia). É tudo muito explicado“, falou Jurema. “Eles falam que, em princípio, é para você prometer que você é um ser humano. E dizem que os dados não ficam armazenados. Logo que você tira a foto, ela é criptografada e os dados somem. Essa é a recíproca da boa-fé. Vocês têm que crer neles“, reforçou o marido.
Uma outra pessoa que passou pelo sítio no momento da reportagem contou que realizou a leitura de sua íris em dezembro de 2024. Na ocasião, nenhum teor educacional estava disponível, mesmo assim fez pelo quantia.
Especialistas entendem que os brasileiros atraídos pelo quantia em criptomoedas não sabem nem a razão de escanear suas íris
De concordância com Nathan Paschoalini, pesquisador da extensão de governança e regulação da Data Privacy Brasil, até o momento, mais de um milhão de pessoas já baixou o aplicativo e mais de 400 milénio pessoas no Brasil já fizeram o que se labareda de “verificação da humanidade”. Segundo ele, é uma forma de se provar que elas são reais e não robôs, já que a íris, assim porquê as impressões digitais, são únicas. Embora as íris tenham uma vantagem: ela chega a níveis maiores de precisão.
“Estamos falando de um oferecido biométrico único em termos de oferecido pessoal, é um oferecido que é capaz de te identificar e te autenticar desde o início da sua vida até o final dela. Portanto existe uma sensibilidade muito grande em ceder esse tipo de oferecido para uma iniciativa porquê essa. Não só porquê essa, mas porquê outras que possam surgir no mesmo formato da WorldID. Portanto, o que eu diria é o seguinte, as pessoas devem refletir sobre o tipo de oferecido que está sendo coletado e para o que estão consentindo no fornecimento desses dados“, avisou Paschoalini.
“Não sabemos ainda porquê essas informações serão utilizadas quando associadas em conjunto com algoritmos avançados, além da lucidez sintético (IA), podendo ser ensejo uma porta para abusos, crimes e irregularidades“, alerta Karen Borges, gerente Adjunta da Assessoria Jurídica do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).
Vale lembrar que, porquê noticiado pelo Livecoins, a PF já encaminhou uma investigação sobre a Worldcoin no Brasil para a ANPD.