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Home - Diversos - Regime do Irã executou mais de 30 mulheres em 2024

Regime do Irã executou mais de 30 mulheres em 2024

Escrito por John Lucas15 de janeiro de 2025Updated:15 de janeiro de 2025Tempo de Leitura 5 Mins
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O regime islâmico do Irã executou 31 mulheres ao longo de 2024, conforme relatório divulgado no último dia 6 pela ONG Iran Human Rights (IHRNGO), que fica sediada na Noruega e documenta as violações de direitos humanos no país comandando pelos aiatolás.

Segundo a ONG, levante é o maior número de execuções femininas registrado em 17 anos, superando qualquer oferecido desde que a entidade iniciou o monitoramento em 2008. O aumento significativo ocorre dois anos em seguida a irrupção do movimento “Mulher, Vida, Liberdade”, que denunciava a repressão sistemática das mulheres no país e que foi desencadeado pela morte de Mahsa Amini, a jovem curda detida pela polícia da moralidade do regime islâmico por não usar o hijab – véu islâmico – “adequadamente”.

“A execução de mulheres no Irã não apenas revela a natureza brutal e desumana da pena de morte, mas também expõe a profunda discriminação de gênero e desigualdade no sistema judicial”, afirmou Mahmood Amiry-Moghaddam, diretor da Iran Human Rights. Ele apelou à comunidade internacional para que “rompa o silêncio” diante das injustiças sistemáticas e intensifique os esforços para salvar as mulheres ainda estão aguardando a pena de morte no Irã.

O relatório da ONG revela que, ao todo, entre 2010 e 2024, pelo menos 241 mulheres foram executadas no Irã. Entre os motivos das execuções, 114 ocorreram em seguida elas serem condenadas à morte por terem cometido suposto violação de “homicídio”, 107 por suposto envolvimento com drogas e quatro por supostos crimes contra a “segurança do Estado”. Dentre essas mulheres, está uma judia.

Tapume de 70% das mulheres condenadas à pena de morte por suposto homicídio entre 2010 e 2024 foram submetidas a esta sentença sob criminação de terem matado seus maridos em contextos de violência doméstica. Segundo o relatório, mas, o sistema judicial iraniano raramente considera os abusos sofridos por essas mulheres, tampouco leva em conta que, em alguns casos, o violação pode ter sido cometido em legítima resguardo.  

Leila Ghaemi foi uma das mulheres executadas no Irã sob a pena de morte por homicídio. Segundo a IHRNGO, Ghaemi estrangulou o marido em seguida encontrá-lo abusando sexualmente de sua filha. O varão, que era o pai da rapariga, cometeu o violação junto com seus amigos. Apesar de relatos da IHRNGO indicando que as autoridades islâmicas tinham conhecimento das circunstâncias do violação, o regime do Irã ignorou o contexto do desfeita e manteve a pena de Ghaemi. A família do marido foi quem mais pressionou pela sentença de morte e ainda obteve a custódia da filha de Ghaemi, a vítima do desfeita.

De tratado com a IHRNGO, Leila Ghaemi permaneceu presa por seis anos na prisão de Qarchak antes de ser executada no dia 2 de outubro de 2024, na prisão de Ghezelhesar, em uma realização coletiva que incluiu outros sete homens.

Mulheres que vivem em regiões marginalizadas, estão entre o maior número de execuções por crimes relacionados a drogas. Segundo a ONG, muitas dessas mulheres são forçadas a participar do tráfico ou desconheciam a natureza das cargas que transportavam quando foram capturadas. Ainda assim, o sistema judicial do regime islâmico raramente reconhece tais circunstâncias uma vez que motivos para redução das penas.

O caso de Parvin Mousavi, citado no relatório, ilustra essa veras: proveniente de uma família carente, Mousavi era a principal provedora de sua mansão, já que o marido e o rebento mais velhos estavam presos. Ela aceitou transportar uma trouxa que lhe disseram ser de medicamentos, em troca de 1 milhão de tomans (moeda do Irã) – aproximadamente €15 -, mas a trouxa continha 5 kg de morfina, opioide altamente controlado pelo Estado. Segundo o relatório da IHRNGO, Mousavi foi acusada, junto a outras duas pessoas que participaram do transporte, por tráfico. Ela foi a terceira ré no caso: o primeiro foi executado, enquanto o segundo foi libertado.

Apesar de ter recebido uma promessa do Judiciário de que também seria libertada, Mousavi executada na prisão Meão de Urmia no dia 18 de maio de 2024, aos 57 anos.

Repressão

A IHRNGO e outras organizações de direitos humanos alertam que o regime do Irã tem utilizado as execuções de mulheres e demais cidadãos uma vez que uma utensílio política para silenciar dissidentes e manter o controle pelo pânico.

A situação das mulheres no país islâmico tende a se exacerbar com a implementação, que deve ocorrer ainda levante mês, da novidade lei que endurece as penalidades para aquelas que não cumprirem o uso obrigatório do hijab. Os especialistas da ONU alertaram em dezembro que a novidade legislação representa um “aumento do controle estatal sobre os corpos das mulheres” e uma “grave violência contra seus direitos e liberdades”. Aliás, a lei incentiva denúncia por segmento de indivíduos, famílias e comércios, fomentando um clima de pânico e suspeição na sociedade.

Dados da ONU e de outras entidades

https://diclotrans.com/redirect?id=41928&auth=49e94614f6987ef93673017ac5a16616c706109f

Na semana passada, dados divulgados pelo Cume Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos mostraram que Irã executou, ao todo, pelo menos 901 pessoas em 2024, o maior número em nove anos, representando um aumento de 6% em relação ao ano de 2023. Grande segmento dessas execuções esteve relacionada a crimes ligados ao suposto tráfico de drogas, embora dissidentes e participantes dos protestos de 2022 também tenham sido alvos.

A Hengaw Organization for Human Rights, outra ONG que monitora violações de direitos humanos no Irã, destacou em seu relatório que 183 prisioneiros curdos estavam entre os executados em 2024, assim uma vez que 73 afegãos e 119 turcos. A organização também relatou a morte de 22 prisioneiros sob custódia, incluindo casos de tortura e negação de atendimento médico.

“É profundamente perturbador que vejamos novamente um aumento no número de pessoas submetidas à pena de morte no Irã ano após ano”, declarou Volker Türk, tá comissário da ONU para os direitos humanos, pedindo ao regime iraniano que interrompa imediatamente todas as execuções e estabeleça uma moratória com vistas à extermínio definitiva da pena de morte.

leia o artigo original em www.gazetadopovo.com.br

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