Partiu de Sidônio, por exemplo, a estratégia para que o presidente da República gravasse um vídeo que tentou qualificar porquê “fake news” que o governo pretende taxar o Pix. Com a novidade instrução, a Receita Federalista passou a receber informações de operadoras de cartão de crédito e instituições de pagamento, porquê grandes varejistas, bancos virtuais e carteiras digitais.
Antes, exclusivamente os bancos tradicionais, públicos e privados, repassavam esses dados à Receita. Quem não declarar o totalidade de transferências realizadas poderá enfrentar problemas com o Fisco.
Secom vai atuar de forma integrada com os ministérios de Lula
Confira:
Antes mesmo de tomar posse, Sidônio já vinha promovendo uma transição na pasta da notícia, quando ele passou a atuar porquê consultor do governo e desenhou o exposição de Fernando Haddad, ministro da Herdade, sobre o pacote de gastos e o exposição feito por Lula na semana do Natal. Outrossim, o marqueteiro já vinha trabalhando há pelo menos duas semanas junto ao Ministério da Instrução na estratégia de sanção do projeto de lei que proíbe os celulares nas escolas.
O texto foi validado pelo Congresso Vernáculo e, segundo integrantes do Planalto, a proibição tem possante escora junto à sociedade brasileira e pode ajudar na melhora da avaliação do governo. Lula sancionou o texto na segunda-feira (13) em uma cerimônia ao lado do ministro da Instrução, Camilo Santana, e dos deputados Laura Carneiro (PSD-RJ) e Renan Ferreirinha (PSD-RJ).
“Essa sanção significa o reconhecimento do trabalho de todas as pessoas sérias que cuidam da educação, que querem cuidar das crianças e dos adolescentes”, afirmou Lula.
Além da notícia de Lula, Sidônio irá coordenar o time de assessores dos ministérios que compõem o governo, a partir de diretrizes em generalidade para, segundo ele mesmo, “mostrar os feitos” do governo.
“A informação dos serviços não chega na ponta. A população não consegue ver o governo em suas virtudes”, admitiu Palmeira.
Sidônio faz dança das cadeiras e deve desobrigar indicadas de Janja na Secom
Para assumir a Secom, o marqueteiro pediu “carta branca” para fazer uma série de mudanças na estrutura do setor. Na semana passada, por exemplo, o governo confirmou a destituição de José Chrispiniano, jornalista que atendia à prelo no Palácio do Planalto e era responsável pelas publicações no perfil de Lula no X (ex-Twitter).
Chrispiniano era muito próximo ao presidente da República e trabalhava com Lula desde 2011, posteriormente o petista deixar o incumbência depois de dois mandatos consecutivos. O posto de secretário de prelo do governo será ocupado pelo também jornalista Laércio Portela, secretário de notícia institucional da Secom.
Além dessa baixa, é esperado que Sidônio também demita Brunna Rosa, atual gerente de Estratégias e Redes da Secom, e Priscila Calaf, diretora do Departamento de Canais Digitais da Secretaria de Redes chefiada por Brunna. Ambas foram indicadas pela primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja.
O agora ministro da Secom, no entanto, pretende manter uma proximidade com a primeira-dama. Os dois, por exemplo, analisaram juntos fotos que foram usadas no evento que marcou os dois anos dos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Em seu exposição de posse, Palmeira agradeceu a parceria com Janja. “Agradeço à primeira-dama Janja, por quem nutro admiração, principalmente pela sua luta implacável pelos direitos humanos e sobretudo das mulheres”, lembrou o ministro.
Novo ministro vai focar em notícia nas redes sociais e critica decisão da Meta
Um dos principais focos de Sidônio avante da Secom será o de tentar ampliar o engajamento do governo Lula nas redes sociais. A avaliação dentro do Planalto é de que a população não tem uma “percepção clara” sobre os feitos do governo posteriormente esses dois anos de gestão.
O novo ministro da Secom criticou, por exemplo, as medidas anunciadas pela Meta de fechar o programa de checagem de fatos no Facebook, no Instagram e Threads.
“Encaro a missão da comunicação como guardiã da democracia, sobretudo no combate à desinformação. Medidas como as anunciadas recentemente pela Meta são ruins porque afrontam os direitos fundamentais e a soberania nacional, promovendo um faroeste digital”, disse Palmeira.
Sidônio já admitiu publicamente que o governo precisa evoluir na notícia do dedo. Uma licitação de R$ 190 milhões para a superfície foi barrada no Tribunal de Contas da União (TCU) por suspeita de irregularidades no ano pretérito. Na última semana, o órgão liberou o torneio.
Essa medida é vista dentro do Planalto porquê uma das principais apostas para melhorar avaliação de Lula e do próprio governo – já de olho nas eleições de 2026. O novo ministro tenta, por exemplo, trazer para Secom alguns integrantes da equipe de notícia do prefeito reeleito do Recife, João Campos (PSB), coligado de Lula e considerado um “case de sucesso” nas redes sociais.
O objetivo seria convencer o secretário de Informação da prefeitura do Recife, Rafael Marroquim, responsável pela campanha de Campos nas eleições de 2024, a fazer segmento da Secom de Lula.
Quem é Sidônio Palmeira
Publicitário da Bahia, Sidônio Palmeira coordenou a campanha presidencial de Lula em 2022. Com a vitória do petista, o marqueteiro chegou a ser cotado para assumir a Secom ainda no primórdio do governo, mas acabou recusando o invitação naquele momento.
Antes da campanha presidencial de Lula, Palmeira se aproximou do PT em 2006, quando comandou a campanha vitoriosa de Jaques Wagner ao governo da Bahia. Outrossim, também participou da campanha que elegeu Rui Costa ao governo estadual, em 2010. Em 2018, atuou na campanha presidencial de Fernando Haddad (PT) contra Jair Bolsonaro (PL).
“Com a qualidade do Sidônio e o time que está montando, vamos fazer nesses próximos dois anos esse projeto chegar à vida de todos os brasileiros”, disse o ministro.