Diversas críticas e denúncias contra governantes democratas vieram à tona, nos últimos dias, em meio aos catastróficos incêndios florestais que atingem a Califórnia, e que já deixaram ao menos 24 mortos e mais de uma dezena de desaparecidos, segundo os dados oficiais.
As políticas de longa data baseadas em uma ideologia progressista no estado parecem ter sido uma prioridade do governo público às custas de medidas práticas e eficazes para mourejar com os desastres naturais em plena temporada de incêndios.
O governador da Califórnia, Gavin Newsom, e a prefeita de Los Angeles, Karen Bass, tentaram se eximir de culpa desde o início dos eventos, na semana passada, justificando que as mudanças climáticas provocaram os incêndios mortais. No entanto, as evidências apontam para uma situação dissemelhante, que envolve também a presidência de Joe Biden.
É evidente que períodos prolongados de calor e seca, ligado a ações humanas, propiciam a propagação de incêndios florestais. Mas, os últimos acontecimentos não são exclusivamente de responsabilidade das chamadas “mudanças climáticas”, mas também de negligência e prioridades políticas equivocadas.
O próprio presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou seus comentários sobre a ineficiência da gestão sítio para mourejar com o problema. O republicano classificou os políticos e autoridades locais porquê “incompetentes”. Em resposta, o governador californiano acusou Trump de politizar a tragédia.
Os bombeiros de Los Angeles que atuam no combate ao sinistro na região de Pacific Palisades, Califórnia, têm alertado sobre as falhas do governo estadual democrata na gestão dos recursos hídricos necessários para mourejar com o problema. As críticas e denúncias foram rapidamente atingindo outros níveis de poder político.
A gestão do democrata Gavin Newsom está sendo condenada publicamente pelo excesso de regulamentação e litígios envolvendo grupos ambientais no estado, baseados na taxa ambiental woke.
Kristin Crowley, patrão dos bombeiros de Los Angeles (LAFD) desde 2022, também tem liderado duras críticas à prefeita Karen Bass pelos cortes no orçamento que, segundo ela, “tornaram mais difícil a ação das equipes de combate às chamas”.
Crowley afirmou que a cidade tem culpa pela falta de chuva registrada na terça-feira, em meio aos incêndios, quando murado de 20% dos hidrantes usados para combate em Palisades estavam secos.
“Não sou política, sou servidora pública. É meu trabalho como chefe de bombeiros da cidade de Los Angeles garantir que nossos funcionários tenham exatamente o que precisam para fazer seu trabalho”, disse à emissora CNN.
Ao todo, foram retirados murado de R$ 100 milhões (US$ 17,6 milhões) de áreas essenciais do Corpo de Bombeiros, poucos meses antes, comprometendo os recursos destinados a emergências porquê a que está em curso na Califórnia.
Aliás, a patrão dos bombeiros, Crowley, também enfrenta críticas por priorizar políticas de volubilidade em detrimento de medidas práticas envolvendo o serviço dos bombeiros.
Um item publicado no Wall Street Journal revela que negociações sindicais elevaram salários, benefícios e pensões na corporação no outono pretérito. Segundo a publicação, enquanto Los Angeles gastou US$ 350 milhões neste ano em pensões e benefícios para bombeiros, a prevenção de incêndios representa somente 5% do orçamento do departamento.
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Em resposta, a prefeita Bass disse que o departamento tem os recursos necessários para fazer seu trabalho e ela abordará os detalhes “quando a crise diminuir”.
Mas o sinistro continua. A diretora do Departamento de Chuva e Vontade de Los Angeles (LADWP, na {sigla} em inglês), Janisse Quinones, também enfrenta uma potente pressão desde que a catástrofe teve início.
O departamento, responsável por fornecer chuva para os hidrantes, emitiu um transmitido afirmando que estava “sobrecarregado” pela demanda intensa em um sistema municipal não projetado para combater incêndios florestais.
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Tal enunciação fez com que o governador Gavin Newsom ordenasse uma investigação sobre o que aconteceu, e a própria Crowley aumentasse suas críticas.
Quiñones assumiu a pasta municipal menos de um ano detrás, com um salário anual de aproximadamente R$ 3,75 milhões. Foi ela que liderou a desativação do reservatório de Santa Ynez, com capacidade para 443 milhões de litros de chuva potável.
Essa decisão foi tomada sob a justificativa de que era necessário realizar “reparos no reservatório”, no entanto a medida deixou os bombeiros sem entrada ao recurso em um período marcado por incêndios florestais.
Governo Biden também falhou
A Morada Branca, sob a gestão de Joe Biden, também teve sua parcela de responsabilidade na crise dos incêndios florestais que ainda atingem fortemente a Califórnia.
Isso porque o governo federalista tem a função de supervisionar grande secção das florestas da Califórnia, atuando em parceria com a gestão estadual. Nesse sinistro, ambos os níveis de governo negligenciaram suas responsabilidades.
No primeiro procuração de Trump (2017-2021), a Morada Branca tomou medidas decisivas para mourejar com o problema, porquê a Ordem Executiva 13.855, que promove o manejo florestal ativo para reduzir os riscos de incêndios florestais.
Essa abordagem ajudou, entre outras coisas, na redução de barreiras regulatórias, porquê as que existem hoje, sob a gestão democrata.
O presidente Biden anunciou na quinta-feira passada que o governo federalista apoiará os esforços da Califórnia para combater os incêndios florestais por 180 dias, já durante o segundo procuração de Trump.