Ó Reino Uno está enfrentando dificuldades no refinanciamento de sua dívida soberana.
Os rendimentos dos títulos da dívida pública britânica, os chamados Douradoestão registrando fortes altas, chegando aos níveis mais elevados desde 2008.
Isso significa que o dispêndio para o governo britânicoliderado pelo trabalhista Keir Starmerrefinanciar sua dívida pública é cada vez maior.
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O rendimento do Dourado com vencimento em 10 anos está na filete de 5%. Uma taxa de juros muito mais subida do que a das dívidas públicas da França ou da Itália. Em setembro os juros estavam em torno de 4%.
Nem mesmo durante o breve governo da logo primeira-ministra Liz Truss se alcançou um nível de juros tão ressaltado.
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Naquela ocasião, Treliça apresentou um projeto de lei orçamentária caracterizado por um nível ressaltado de gastos públicos e sem as devidas coberturas financeiras. Uma proposta que desencadeou pânico nos mercados e provocou a queda da primeira ministra conservadora.
Apesar do aumento dos juros sobre a dívida públicaque deveria empuxar a moeda britânica para o supino, a libra se desvalorizou. Um sinal evidente de que há uma fuga de capitais ocorrendo no Reino Uno.
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Existem pelo menos quatro causas para essa tempestade financeira: receios sobre a segurança das contas públicas, a inflação que não diminui, o desenvolvimento parcimonioso menor do que o esperado e o aumento universal dos juros mundo afora.
Contas públicas desastradas
Em um recente relatório, o Banco da América definiu as contas públicas britânicas porquê o “calcanhar de Aquiles” da Libra.
Ó Reino Uno tem uma dívida muito elevada, superior a 108,3% do Resultado Interno Bruto (PIB) e um déficit relevante, com um rombo de 2,3% do PIB. E o governo do Partido Trabalhista não consegue colocar as contas públicas novamente nos trilhos.
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O orçamento apresentado em outubro pretérito foi considerado pelo mercado porquê excessivamente expansionista. O governo comprometeu-se a emendar as contas públicas, para trazer o orçamento para o estabilidade em 2029-2030. Tempo demais para os analistas.
Portanto o mercado passou a apostar em uma revisão das contas públicas em março. Mas o clima político no Reino Uno não deixa muita esperança de que possa ocorrer.
Com isso, os investidores começaram a vender títulos da dívida pública e librascausando dois altos juros e a desvalorização da moeda.
Problemas macroeconômicos
Ó Reino Uno também tem problemas macroeconômicos que agravam a situação.
UM inflação está em torno de 2,6% e não fornece sinais de redução. Aliás, o desenvolvimento econômico é muito fraco, com os dados mais recentes que indicam um desenvolvimento do PIB de unicamente +0,9%.
Ó Banco da Inglaterra encontra-se, portanto, no pior dos dilemas: trinchar as taxas básicas de juros para suportar um desenvolvimento, com o risco de perder o controle da inflação, ou não cortá-las com o risco de piorar o desempenho parcimonioso?
Neste contexto, o prostração da Libra corre o risco de importar mais inflação, agravando a situação.
Por isso, o mercado reduziu as expectativas de cortes nas taxas por segmento do Banco da Inglaterrapassando de três para dois ou até unicamente um em 2025.
Mas o contexto global também deu um impulso aos rendimentos dos títulos da dívida pública britânica.
Desde a reunião de dezembro do Suplente Federalista (Fed)ó Banco Médio dos Estados Unidosna qual as expectativas de cortes nas taxas básicas dos EUA foram reduzidas, os rendimentos subiram em todo o mundo.
Mesmo nos EUA o mercado está preocupado com o retorno da inflação e com a segurança das finanças públicas. Assim, os rendimentos subiram também no mercado americano. Pressionando os títulos do governo em todo o mundo.
Principalmente não Reino Unoonde o contexto internacional se fundiu com problemas internos.
Partido Trabalhista perdendo popularidade
Uma recente pesquisa de opinião publicada no final de dezembro mostrou porquê o Partido Trabalhista perdeu muita popularidade desde o início do governo Starmer.
Segundo a pesquisa do meio Mais em generalidadese a eleição fosse hoje, os trabalhistas perderam a maioria de quase 200 cadeiras
Para o protótipo, o Partido Trabalhista venceria, mas com unicamente um terço do número totalidade de assentos e uma vantagem de unicamente seis assentos sobre o Partido Conservador.
O partido “Reforma“, de Nigel Faragelíder do Brexitemergiria porquê terceira maior força política no Parlamentoaumentando seu totalidade de assentos 14 vezes, chegando a 72 representantes.