Em 2024, a exploração do espaço ganhou as manchetes em todo o mundo. A sonda Europa Clipper da NASA começou sua jornada para estudar a lua Europa, de Júpiter, enquanto a Starship, da SpaceX, alcançou seu primeiro pouso bem-sucedido.
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A China, por sua vez, ganhou destaque com a missão Chang’e 6, que trouxe amostras do lado oculto da Lua. Enquanto isso, a Estação Espacial Internacional continuou a hospedar tripulações internacionais. Para 2025, estão previstas muitas missões espaciais, coordenadas tanto por organizações governamentais quanto por empresas privadas.
Astronautas ‘presos’ devem retornar à Terreno
Confira:
Os astronautas Suni Williams e Butch Wilmore, que viajaram à Estação Espacial Internacional (ISS) em uma missão tripulada a bordo da envoltório Starliner, enfrentaram um contratempo inusitado.
Inicialmente, o projecto era que permanecessem unicamente uma semana na ISS, mas problemas técnicos, uma vez que vazamentos de combustível e falhas nos propulsores da envoltório, inviabilizaram o retorno seguro à Terreno.
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Por razão desses contratempos, a NASA decidiu trazê-los de volta através de uma espaçonave da SpaceX. Eles se integraram à missão Crew-9, que foi enviada à ISS para possibilitar seu retorno. O que era para ser uma breve estadia de duas semanas no espaço se transformou em uma espera de nove meses, com a volta programada para março.
No mundo da lua
No ano de 2025, a iniciativa Commercial Lunar Payload Services (CLPS), da NASA transportará cargas científicas e tecnológicas à Lua através de pousadores comerciais. Em 2024, o programa realizou o pouso do módulo Odysseus, o que marcou o primeiro pouso lunar dos EUA desde a era Apollo.
Para 2025, estão previstas missões conduzidas por empresas uma vez que Astrobotic, Intuitive Machines e Firefly Aerospace. Os pousadores levarão equipamentos para diversas regiões da Lua e permitirão pesquisas científicas e testes tecnológicos.

Um dos destaques será o módulo Blue Ghost, projetado para operar por muro de duas semanas no Mare Crisium, uma região associada a um velho impacto de asteroide, onde coletará dados científicos para os estudos lunares.
Além dos esforços norte-americanos, a missão japonesa M2/Resilience, prevista para janeiro de 2025, lançará um módulo de pouso e um microrrover à Lua. O objetivo é examinar o solo lunar e testar novas tecnologias, uma vez que sistemas avançados de navegação e operações autônomas de rovers, fundamentais para missões futuras à Lua, Marte e outros destinos no espaço.
O firmamento é o limite para a exploração do espaço
Em fevereiro de 2025, a NASA planeja lançar a missão SPHEREx, um observatório espacial projetado para mapear o universo. O projeto deve observar mais de 100 milhões de estrelas coletar dados sobre mais de 450 milhões de galáxias.
As informações obtidas serão utilizadas para responder a questões fundamentais sobre a formação de galáxias, além de estudar a distribuição de chuva e moléculas orgânicas em berçários estelares — regiões onde estrelas se formam a partir de gás e poeira.
A SPHEREx também investigará sinais de moléculas orgânicas e chuva dentro da Via Láctea, que podem valer possíveis ambientes favoráveis à vida. Os cientistas esperam que a missão, com duração prevista de dois anos, contribua para a compreensão da formação de galáxias e a origem do universo.
O ano de 2025 também será importante para missões da Filial Espacial Europeia (ESA) voltadas ao estudo dos ecossistemas terrestres a partir do espaço. A missão Fluorescence Explorer (FLEX) criará os primeiros mapas globais de saúde e estresse das vegetação, com novas formas de monitorar a atividade fotossintética em larga graduação.
O satélite, com vida útil projetada de três anos e meio, contará com o instrumento FLORIS, capaz de medir a fluorescência da vegetação. Os dados ajudarão a compreender o impacto das vegetação no ciclo global do carbono e as respostas dos ecossistemas às mudanças climáticas.
Outra iniciativa da ESA, a missão Biomass, também será lançada em 2025. Oriente satélite focará no monitoramento das florestas terrestres e analisará sua estrutura, densidade e mudanças ao longo do tempo. Os dados fornecidos por estas missões poderão informar políticas voltadas ao combate às mudanças climáticas, gestão agrícola sustentável e segurança nutrir global.
Asteroides e meteoros
A missão Tianwen-2, da China, está programada para ser lançada em maio de 2025 e representa um marco na exploração espacial chinesa. O principal objetivo da missão é coletar amostras do asteroide Kamoʻoalewa, um quase-satélite da Terreno, e posteriormente estudar o cometa 311P/PANSTARRS.
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Kamoʻoalewa, o primeiro mira de Tianwen-2, é um asteroide que orbita o Sol em proximidade ordenado com a Terreno. Alguns cientistas acreditam que ele pode ser um migalha expelido depois de um velho impacto com a Lua. A missão planeja extrair amostras desse asteroide e trazê-las de volta à Terreno até 2026, um feito inédito para a China.
Depois da entrega das amostras, a Tianwen-2 usará a sisudez da Terreno uma vez que auxílio para redirecionar sua trajetória até o cometa 311P/PANSTARRS, localizado no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. A espaçonave deverá compreender o cometa em meados da dezena de 2030, onde conduzirá estudos detalhados sobre sua formação e comportamento.
Uma novidade ISS para a exploração do espaço
A startup norte-americana Vast planeja lançar uma estação espacial mercantil inovadora em agosto de 2025. Batizada de Haven-1, a estação será enviada ao espaço a bordo de um foguete da SpaceX, de Elon Muske marcará um grande passo na exploração privada do espaço.
A Haven-1 foi projetada para suportar missões de até 30 dias, com capacidade para quatro astronautas. Inicialmente, ela funcionará uma vez que uma estação independente. No entanto, a Vast pretende no horizonte expandir a estrutura conectando-a a um módulo maior, atualmente em desenvolvimento.
Embora a empresa planeje uma missão tripulada para operar na Haven-1, a data exata da operação ainda não foi definida. A iniciativa demonstra o crescente papel do setor privado na exploração espacial e no desenvolvimento de infraestruturas em trajectória.