Os canadenses irão às urnas em outubro de 2025 para escolher a novidade constituição do Parlamento, o que também determinará o próximo primeiro-ministro do país. O Partido Liberal, que no Canadá é vinculado ao campo progressista, liderado pelo atual premiê Justin Trudeau, vem lidando com uma profunda crise interna e externa.
Trudeau é o cândido principal das críticas, com índices de desaprovação que chegaram a 67% em setembro, segundo pesquisa Ipsos. Enquanto isso, o líder do Partido Conservador, Pierre Poilievre, desponta porquê predilecto para assumir o comando do país.
Nascido na cidade de Calgary, localizada na província canadense de Alberta, em 1979, Poilievre já é um político veterano, que iniciou sua curso parlamentar aos 25 anos, em 2004. Desde logo, foi reeleito sete vezes para o Parlamento e ocupou cargos de destaque no governo conservador do ex-premiê Stephen Harper (2006-2015). Fruto adotivo de professores, cresceu em uma família de classe média nos subúrbios de Calgary e, desde jovem, demonstrou interesse pela política. Influenciado por obras de autores liberais porquê Milton Friedman e formado em Relações Internacionais pela Universidade de Calgary, Poilievre desenvolveu uma visão política baseada na liberdade individual e no livre mercado.
Hoje, porquê líder do Partido Conservador, que vem alternando o poder no Canadá com o Partido Liberal, Poilievre se apresenta porquê um patrono das famílias trabalhadoras, um crítico ferrenho do aumento do dispêndio de vida e de impostos altos e um opositor das políticas progressistas promovidas por Trudeau.
Por que Poilievre está em subida?
O cenário político canadense tem sido submetido por questões porquê o aumento do dispêndio de vida, a falta de moradias acessíveis, o endividamento público crescente e a estagnação salarial. Muitos canadenses acreditam que o atual governo progressista, sob a liderança de Trudeau, falhou em enfrentar esses desafios. Poilievre, por outro lado, tem sido enfático ao apresentar soluções práticas para esses problemas.
Entre suas principais propostas, destacam-se:
- Habitação: Incentivar a construção de moradias por meio da redução da burocracia e tornar a compra de imóveis mais atingível para os jovens canadenses.
- Economia: Controlar a inflação e fortalecer o dólar canadense, prometendo o termo da sensação excessiva de numerário.
- Tributação: Reduzir impostos, expandir contas de poupança e permitir que os canadenses fiquem com uma parcela maior de sua renda.
Poilievre também defende a limitação do papel do governo, afirmando que “o Estado deve ser o servidor, e não o mestre”.
“Quero fazer o Canadá o país mais livre do mundo”, afirma o líder conservador em seus discursos.
Em relação à segurança, o líder conservador promete fortalecer as fronteiras, intensificar o processo de triagem de imigrantes para evitar vínculos com o terrorismo e prometer pedestal aos refugiados legítimos e imigrantes qualificados. Aliás, Poilievre também destacou seu pedestal incondicional a Israel, afirmando que seu governo combaterá o antissemitismo, fortalecerá as relações entre os dois países, e garantirá a segurança de comunidades judaicas no Canadá.
Críticas ao governo Trudeau
Durante seu procuração liderando a oposição no Parlamento, Poilievre realizou críticas diretas às políticas de Trudeau. Ele denuncia diariamente o que labareda de “desperdício governamental”, os altos gastos com consultorias e os escândalos éticos que marcaram a gestão Liberal. Aliás, opõe-se às leis de repreensão online propostas pelo governo, porquê a lei de danos, que cria o “crime de ódio na internet”, alegando que elas ameaçam a liberdade de frase.
A recente repúdio da vice-primeira-ministra e ministra das Finanças, Chrystia Freeland, reforçou a narrativa de “caos governamental” promovida por Poilievre, que tem apresentado moções de repreensão contra Trudeau e pedido por eleições antecipadas para evitar o agravamento da crise política no país.
Se eleito, Poilievre afirma que irá fazer logo em seus primeiros meses reformas estruturais no governo canadense, com a implantação de leis que limitem os gastos públicos e o galanteio de subsídios a universidades que não respeitem a liberdade de frase. Também planeja desmantelar as políticas de repreensão online e priorizar a transparência governamental, muito porquê varar o imposto sobre o carbono, um dos alvos de suas críticas enquanto parlamentar.