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Dólar e juros disparam. Quais as explicações para o pânico

Escrito por Gazeta do Povo18 de dezembro de 2024Updated:18 de dezembro de 2024Tempo de Leitura 7 Mins
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Dólar e juros disparam. Quais as explicações para o pânico
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O mercado financeiro tem vivido dias de pânico, com potente volatilidade nas negociações de câmbio e de títulos do Tesouro Pátrio. Na venda de títulos da dívida pública, o governo aceitou remunerar as maiores taxas reais de juros em 16 anos – e mesmo assim não conseguiu vender tudo o que pretendia. O dólar, enquanto isso, testa novos patamares: nesta quarta-feira (18), as cotações voltam ao patamar de R$ 6,20 testado na véspera.

Buscando sofrear a turbulência, o Tesouro Pátrio anunciou medidas extraordinárias. Cancelou o leilão tradicional de títulos previsto para quinta-feira (19) – um pouco que não ocorria desde a pandemia de 2020 – e anunciou leilões diários de compra e venda de títulos. Já estão previstos leilões desse tipo até sexta-feira (20).

Essas ações visam oferecer liquidez e reduzir a pressão sobre as taxas de juros no mercado secundário. Com a venda de títulos, o governo fará novas captações. Com a compra, permitirá que investidores possam se desfazer de títulos adquiridos anteriormente, cujos preços despencaram nos últimos dias – quando o lucro sobe, o valor do título cai, e vice-versa.

Medidas porquê essas, porém, tem caráter temporário. Sozinhas, não revertem a percepção de que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) procura enfrentar a questão fiscal com paliativos. A visão preponderante é de que o presidente está mais preocupado com popularidade e eleições e não tem interesse em fazer um ajuste sólido, capaz de colocar as contas públicas no azul e virar a escalada da dívida.

Para analistas, o Banco Medial tem trabalhado sozinho para sofrear os ânimos, com o aumento da taxa básica de juros para esfriar a economia e segurar a inflação, ao passo que o governo hesita em sofrear seus gastos e procura manter o consumo em subida.

Juros reais passaram de 8,2% ao ano

Em leilão realizado na terça-feira (17), o Tesouro Pátrio aceitou remunerar juros reais de 8,24% ao ano na NTN-B com vencimento em três anos, o maior patamar desde 2008. Em dezembro daquele ano, em meio à crise financeira global desencadeada pela quebra do banco norte-americano Lehman Brothers, a remuneração chegou a 8,86%.

Também conhecida porquê Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, a NTN-B é um título que garante o repasse da inflação mais uma taxa de juros. Mesmo com o lucro saliente, pouco menos de um quarto do lote oferecido pelo governo na terça foi vendido.

Títulos com vencimento em sete anos alcançaram juros reais de 7,54%, maior patamar desde 2021. Nesse caso, todo o lote foi vendido. Para 25 anos, a remuneração chegou a 7,2%, a mais subida desde 2022. Mas nem 10% desses títulos foram comprados pelo mercado.

Os dados refletem o aumento da percepção de risco em relação à dívida brasileira. Quando o governo precisa oferecer juros tão altos, é sinal de que os investidores estão exigindo um “prêmio” maior para comprar esses papéis.

Quando os juros sobem, o preço dos títulos no mercado secundário cai, pois títulos mais antigos, com taxas menores, tornam-se menos atraentes. Isso significa que investidores que precisam vender esses papéis enfrentam perdas significativas e podem ter dificuldade em encontrar compradores.

Esse movimento de desvalorização dos ativos aumenta a aversão ao risco e pode levar a vendas forçadas, gerando ainda mais pressão sobre os juros.

Algoritmos de negociação automática – programados para buscar rentabilidade em negociações rápidas – podem ter exacerbado os movimentos dos últimos dias, intensificando a volatilidade.

Dólar volta a subir e bate nos R$ 6,20

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A cotação do dólar reflete o envolvente de tensão e incerteza. A moeda norte-americana sobe com poucas tréguas desde setembro, quando oscilava entre R$ 5,40 e R$ 5,60, e ganhou fôlego suplementar a partir do término de novembro, com a recepção ruim ao pacote de contenção de gastos apresentado pelo ministro da Rancho, Fernando Haddad.

Além de somente desacelerar o progressão dos gastos federais, o pacote veio escoltado de uma reforma no Imposto de Renda considerada populista: a ideia do governo é dar isenção a quem recebe até R$ 5 milénio por mês, a ser compensada por uma taxação maior de contribuintes mais ricos.

As oscilações do dólar ficaram mais fortes nos últimos dias, e a moeda completa cinco dias consecutivos de subida nesta quarta. Esse movimento é influenciado pela procura por proteção contra riscos (“fuga para a segurança”) e outras razões.

Fatores externos já contribuíam para um dólar mais valorizado mundo afora. Um deles é a sinalização pelo Fed, o banco mediano norte-americano, de que os cortes nos juros dos Estados Unidos podem ser mais lentos que os esperados – o que leva a uma transmigração de recursos para os EUA.

No Brasil, as desconfianças relacionadas às contas públicas eram nascente de pressão sobre o câmbio há muito tempo. Mas elas ganharam corpo depois que o governo Lula apresentou um pacote que, na visão de boa segmento do mercado e especialistas em contas públicas, é insuficiente para estabilizar a dívida pública.

Aliás, pode ter um componente sazonal. Nesta era do ano, é generalidade que multinacionais comprem dólares para remeter lucros às matrizes. Essa demanda, num cenário que já era de pressão sobre o câmbio, pode ter contribuído para estugar a subida do dólar frente o real.

As fortes oscilações levaram o Banco Medial a intervir no mercado de câmbio, oferecendo dólares em leilões no mercado à vista. As iniciativas tiveram pouco efeito e a moeda norte-americana continuou subindo.

Na terça, por exemplo, elas só cederam depois que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), incluiu na taxa a votação de segmento do pacote fiscal prestes pelo governo. Posteriormente desancar em R$ 6,20 na máxima do dia, o dólar fechou a terça praticamente seguro, em R$ 6,09 – a maior cotação nominal de fechamento da história.

Nesta quarta, porém, a moeda voltou a lucrar força. Por volta de 14h45 desta quarta, era vendida a quase R$ 6,20.

Para Danilo Igliori, economista-chefe da fintech Nomad, a persistência do câmbio supra dos R$ 6 “reflete a deterioração nas expectativas com relação à economia brasileira após os anúncios de ajustes nas despesas e propostas de reforma no Imposto de Renda”.

Ele destaca o pessimismo das projeções do mercado, coletadas pelo boletim Focus do Banco Medial, que incluem a inflação cada vez mais próxima de 5% – em 2024 e também 2025 – e a perspectiva de taxa básica de juros (Selic) em dois dígitos pelo menos até o término de 2027.

Por que o dólar e os juros estão em subida?

Embora os riscos fiscais do país sejam a razão preponderante para as altas do dólar e dos juros, não há uma única explicação para os movimentos recentes. Confira no resumo a seguir os fatores apontados por analistas:

  • Inflação e expectativas desancoradas: o mercado vê riscos de que a inflação futura fique supra das metas do Banco Medial, o que eleva os juros exigidos pelos investidores.
  • Política fiscal: investidores não veem perspicuidade sobre as metas fiscais, nem vontade efetiva do governo e do Congresso em interromper a escalada dos gastos públicos, o que eleva a percepção de risco sobre a dívida pública.
  • Perdas com títulos: investidores que sofrem perdas em títulos da dívida pública – por motivo da subida dos juros – ou precisam levantar quantia podem ser forçados a vender suas posições, ampliando a pressão sobre os juros e desestabilizando o mercado.
  • Riscos externos: a incerteza sobre a política monetária nos Estados Unidos e a possibilidade de uma desaceleração global aumentam a aversão ao risco em países emergentes porquê o Brasil.

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leia o artigo original em www.gazetadopovo.com.br

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