Thiago Reis, o fundador da Suno, descobriu mais uma vez que apostar contra o Bitcoin pode ser uma péssima teoria. Em publicação na noite desta segunda-feira (16), o influenciador de finanças, considerado um dos maiores críticos do bitcoin no Brasil, revelou ter encerrado sua aposta contra a moeda do dedo.
Reis disse ter fechado uma operação de long and short, estratégia usada para lucrar com a redução do prêmio de holding de um ativogerando um “lucro” de R$ 1,3 milénio em duas semanas — “o equivalente a dois bolsas-família”comparou.
Apesar de declarar que saiu ganhando, as perdas reais na posição vendida (M2ST34) foram maioreslevando a um prejuízo totalidade de -1,57% ou R$ 2.809, conforme dados do Mises Capital.
Viagem 15
Não teria sido mais fácil (e lucrativo) só comprar IBIT/BTC? pic.twitter.com/5duLYsgLkW
-Mises vs Cerize (@MisesVsCerize) 13 de dezembro de 2024
Tiago Reis aposta contra o Bitcoin, de novo, e perde
Confira:
Tiago Reis é um crítico macróbio do Bitcoin, frequentemente apontando para a “volatilidade extrema” do Bitcoin e a exiguidade de fundamentos econômicos tradicionais que justifiquem seu preço.
Ele já comparou o Bitcoin a ativos especulativos, afirmando que muitos investidores entram no mercado sem entender realmente o que estão fazendo. Segundo ele, o excitação em torno das criptomoedas é movido mais pela especulação do que por análises racionais.
Em diversas ocasiões, Thiago chegou a expor que o Bitcoin não possui valor intrínsecoé submetido por investidores inexperientese tem um risco muito saliente; apostando contra a moeda do dedo.
Agora, Reis explicou que decidiu fechar tal aposta para manter o foco em investimentos mais relevantes dentro de seu portfólio. “A decisão seria multiplicar por 100x o tamanho deste trade ou encerrar. Decidi encerrar, pois não queria transformar este trade em algo tão central na minha vida”explicou.
Tiago Reis sugere que investidores em criptomoedas são burros
No meio disso tudo, foi sua estudo sobre o mercado de criptomoedas que chamou mais atenção. Ele afirmou que poucos investidores compreendem operações financeiras mais sofisticadas e que até mesmo a prensa e influenciadores digitais especializados mostraram uma visão distorcida sobre sua estratégia.
“Alguns achavam que eu estava investindo em bitcoin. Outros achavam que eu estava ficado vendido em bitcoin. Na verdade, não era nem um nem outro”disse, sugerindo que ele é a única pessoa no universo que entende do ponto.
Para Reis, o mercado de criptomoedas é submetido por “investidores pouco informados”ou porquê ele definiu: “dumb money” (moeda estúpido).
“Em quase todos os mercados financeiros tem muito dumb money. Mas neste específico parece ser uma força majoritária”afirmou.
Ele ainda afirmou que essa falta de conhecimento cria oportunidades lucrativas para investidores mais preparados, porquê ele.
“Esse tipo de análise, feita com o fígado e não com o cérebro, gera distorções no mercado. Que pessoas como eu iriam aproveitar”completou.
Apesar das críticas, Reis deixou simples que considera as criptomoedas um campo fértil para quem domina estratégias financeiras avançadas. “Agora já aprendi. Da próxima vez vou entrar bem maior”concluiu, indicando que suas incursões no mercado cripto estão longe de terminar.
Hoje encerrei essa operação com um lucro pequeno. Nas minhas contas uns R$1,3 milénio em duas semanas. O equivalente a dois bolsas famílias.
O motivo de fechar esta operação é simples: foco.
Embora eu ainda acredito nos méritos dos fundamentos desta operação, ela era… https://t.co/HzS6eLiNFB pic.twitter.com/SPbZSQgd1J
— Tiago Guitián Reis (@Tiagogreis) 16 de dezembro de 2024
O que aconteceu com a aposta de Tiago Reis?
A operação de Thiago Reis foi uma estratégia chamada “long and short”, que funciona assim:
- Posição comprada (long): Ele apostou que o IBIT39, um ativo que reflete o preço do Bitcoin, iria subir.
- Posição vendida (short): Ao mesmo tempo, ele apostou que o M2ST34, um ativo ligado à empresa MicroStrategy, iria desabar.
- A teoria era lucrar com a diferença de desempenho entre os dois ativos. Thiago acreditava que o preço do Bitcoin subiria mais que o valor das ações da MicroStrategy.
O IBIT39 realmente subiu tapume de 7,84%, o que foi positivo. Porém, o M2ST34 subiu também, em vez de desabar, com uma subida de 11,10%. Isso foi ruim para a operação, pois ele havia apostado na queda desse ativo.
Uma vez que resultado, mesmo acertando na ponta comprada (IBIT39), as perdas na posição vendida (M2ST34) foram maiores, levando a um prejuízo totalidade de -1,57% ou R$ 2.809.
Por que deu inexacto?
Thiago esperava que a MicroStrategy se desvalorizasse, mas isso não aconteceu. Em vez disso, o ativo subiu, e porquê ele estava “apostando contra” essa valorização, a operação gerou prejuízo.
Outrossim, o dispêndio de manter a aposta no ativo vendido (M2ST34) — chamado de aluguel, que tem uma taxa anual de 15% — ainda não foi incluído no conta, o que poderia piorar o resultado final.
Depois perder aposta contra Bitcoin (de novo), Tiago Reis dá chilique e xinga todo mundo
Depois sua aposta dar inexacto, Tiago Reis ficou irritado e direcionou críticas aos veículos de informação especializados em criptomoedas e aos principais influenciadores do setor, porquê Renato 38, acusando eles de desinformação e falta de entendimento.
Em suas declarações, ele não poupou palavras duras ao declarar que a prensa cripto e os principais nomes do setor não conseguem explicar sequer o indispensável sobre operações mais complexas, porquê a estratégia de long and short que ele realizou. Segundo Reis:
“Se você quer investir neste mercado, ok. Mas não leia nada deste segmento. Os veículos de imprensa do setor não entendem nada. O principal influencer do setor não entende nada.”
Ele ainda acusou os meios de informação de divulgarem informações falsas sobre sua operação, afirmando que alguns chegaram a expor que ele estava investindo em Bitcoin, o que não era verdade.
A operação, na verdade, consistia em uma aposta contra a MicroStrategy (M2ST34) e em prol do IBIT39, um ativo vinculado ao Bitcoin. Para Reis, essa distorção reflete ignorância ou desonestidade, tornando, em suas palavras, o serviço da prensa cripto “inútil” e prejudicial aos investidores.
“Eles divulgaram que eu estava investindo em bitcoin. O que não era verdade. Demonstrando desconhecimento ou desonestidade. Em ambos os casos, torna o serviço deles inútil. E alimenta este comportamento do dumb money.”
Reis também criticou a influência negativa que essa desinformação tem no mercado de criptomoedas, afirmando que a falta de preparo da prensa e dos influenciadores somente fortalece o papel do chamado “dumb money” — investidores pouco informados que atuam com base em emoções ou informações imprecisas.
Para ele, essas distorções acabam sendo oportunidades lucrativas para investidores mais muito preparados, porquê ele próprio tenta se posicionar.
Durante suas críticas, Thiago Reis chegou a zombar de Renato Amoedo (38tão), o maior educador em Bitcoin do Brasil. Demonstrando indiferença e desprezo, ele afirmou:
“Eu nem conhecia. É um que tem letra e número no nome. Nem lembro. Desinformação total.”
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