O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) homenageou o ditador sírio Bashar Al-Assadrecém-deposto do governo do país depois de 24 anos no poder. Assad recebeu o Grande-Grudar da Ordem Vernáculo do Cruzeiro do Sul, a mais subida divisa brasileira dada a estrangeiros, em junho de 2010, no segundo procuração do petista.
A homenagem ocorreu durante visitante do ditador ao Brasil, em retribuição à viagem de Lula a Damasco, em dezembro de 2003. Essa foi a primeira visitante de um presidente sírio ao Brasil e coincidiu com a comemoração dos 130 anos da imigração sarraceno ao país.
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Durante a visitante do ditador sírio, foram assinados acordos de cooperação jurídica em material penal e contrato de transferência de pessoas condenadas, assim porquê programa executivo de cooperação na extensão da saúde e ensino. Entre 2003 e 2009, a manante mercantil entre os dois países passou de US$ 78 milhões para US$ 307 milhões.
Na ocasião, Bashar Al-Assad ainda foi recebido pelo logo presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, e do Senado, José Sarney. Ele também cumpriu agenda em São Paulo, onde se reuniu com a comunidade síria da cidade. Segundo o senador Esperidião Amin (PP-SC), há muro de 4 milhões de descendentes de sírios no país.
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A visitante se deu durante os protestos contra o seu regime, por ocasião da Primavera Mouro. Bashar Al-Assad visava recrutar espeque político da América Latina e percorreu países porquê Cuba, Venezuela, Argentina e Brasil.
UM Ordem Vernáculo do Cruzeiro do Sul destina-se a homenagear as pessoas físicas ou jurídicas estrangeiras que tenham se tornado dignas do reconhecimento da País brasileira.
O Grande-Grudar é o mais eminente patamar da honraria e é talhado, exclusivamente, a chefes de Estado que, por qualquer estado, tenham merecido privativo gratidão do governo brasiliano.
Recentemente, a honraria foi utilizada para amnistiar aliados políticos do petismo. Nos últimos anos, foram homenageados Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai; Emmanuel Macron, presidente da França; Alberto Fernández e Cristina Kirchner, ex-presidentes da Argentina; e Gabriel Boric, presidente do Chile.
Deputado quer retirar honraria de Bashar Al-Assad
Em 2018, o deputado federalista Sóstenes Cavalcante (PL-RJ, mas à era no DEM) apresentou um projeto na Câmara para revogar o decreto de Lula que conferiu a Bashar Al-Assad a mais subida divisa brasileira. Para ele, o sírio “já era uma figura reconhecida internacionalmente como tirano e criminoso de guerra” quando recebeu a honraria.
“É de público conhecimento que o agraciado, Bashar Al-Assad exerce a presidência da Síria de forma ditatorial desde julho de 2000, tendo sucedido seu pai, Hafez Al-Assad, outro tirano que governou por três décadas aquele país, até sua morte naquele ano”, argumentou o deputado, no PL.
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Somente em 2023, o projeto começou a caminhar na ordem do dia. Na ocasião, ele foi relatado pelo deputado federalista Rodrigo Valadares (União-SE), favorável à revogação da homenagem. “Temos que corrigir qualquer ligação do Brasil com ditadores, e a retirada dessa honraria é o primeiro passo”, disse Valadares, na era.
Desde logo, o projeto se encontra parado na Percentagem de Relações Exteriores e Resguardo Vernáculo (CREDN), muito porquê na Percentagem de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
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