notíciasnoBR
  • Diversos
  • Política
  • Brasil
  • Mundo
  • História
  • Economia
  • Agronegócio
  • Últimas do Brasil
  • Bitcoin
Facebook X (Twitter) Instagram
Trending
  • Harvard e a controversa política de diversidade racial em contratações
  • Haddad anuncia novas medidas fiscais após reunião com Lula
  • Simone Tebet e o ministério de Lula: negou interesse em 2022, hoje ministra
  • Haddad critica extrema-direita e projeta vitória do PT em 2026
  • 10 pontos sobre o decreto que proíbe Direito e Medicina EAD Noticias No BR
  • França vai construir prisão de segurança máxima na Amazônia
  • Por dentro da máquina de discriminação de Harvard Noticias No BR
  • Desafios do Banco Central para segurar a inflação com juros altos
Facebook X (Twitter) Instagram
notíciasnoBRnotíciasnoBR
  • Diversos
  • Política
  • Brasil
  • Mundo
  • História
  • Economia
  • Agronegócio
  • Últimas do Brasil
  • Bitcoin
notíciasnoBR
Home - Diversos - O Marco Social da Internet e o novo ataque do STF à liberdade de frase

O Marco Social da Internet e o novo ataque do STF à liberdade de frase

Escrito por Gazeta do Povo26 de novembro de 2024Updated:26 de novembro de 2024Tempo de Leitura 5 Mins
Gostou? Compartilhe essa matéria Facebook Pinterest WhatsApp
Ícone Notícias
Gostou?
Facebook Pinterest WhatsApp

Nesta quarta-feira, o Supremo Tribunal Federalista começa a estudar duas ações que questionam a constitucionalidade do item 19 do Marco Social da Internet, que trata da responsabilização das empresas de tecnologia, uma vez que as de mídias sociais, por conteúdos publicados por terceiros. A julgar pelo que andam defendendo publicamente o governo federalista e até mesmo alguns ministros do STF, já habituados ao péssimo uso de antecipar suas opiniões sobre temas que a golpe terá de julgar, a liberdade de frase no Brasil, que já vive tempos bastante difíceis, tem tudo para trespassar deste julgamento gravemente prejudicada, para não expor ferida de morte.

A legislação atual, aprovada em 2014, prevê, no caput do item 19, que as empresas só serão responsabilizadas se deixarem de extinguir conteúdos publicados por usuários depois ordem judicial específica para sua remoção. O próprio Marco Social da Internet já prevê duas exceções: violações de direitos autorais (art. 19, parágrafo 2.º) e a violação da intimidade de terceiros com a divulgação de imagens ou vídeos de nudez ou com texto erótico (art. 21) – nesses casos, havendo tal violação, basta a notificação para que a mídia social esteja obrigada a derrubar a publicação, em um protótipo que se convencionou invocar de notice and takedown. A Procuradoria-Universal da República, o governo federalista e os ministros do STF que costumam tratar do tópico publicamente acham que isso é muito pouco. A incerteza diz reverência a qual o caminho que os ministros escolherão.

Ministro do Supremo não escreve ou reescreve leis, ainda que sob o pretexto do “controle de constitucionalidade” – legislar é papel do Legislativo, e que inclusive já está previsto no Marco Social da Internet

E aqui reside o primeiro problema, pois nascente é um debate que, a rigor, nem deveria estar sendo travado no STF. Porquê afirmou, de forma certeira, a Advocacia do Senado, “é certo que a circulação de ideias, notadamente nas plataformas digitais, pode ter a sua regulação aprimorada, notadamente para coibir o exercício abusivo da liberdade de expressão, mas é importante que esse debate ocorra no espaço plural e representativo do parlamento”. Ministro do Supremo não escreve ou reescreve leis, ainda que sob o pretexto do “controle de constitucionalidade” – legislar é papel do Legislativo, e que inclusive já está previsto no Marco Social da Internet. Em março de 2023, os autores da ideia que levaria ao texto legítimo, em item na Folha de S.Paulo, afirmaram que a frase “ressalvadas as disposições legais em contrário”, no caput do item 19, existe justamente para isso: dar ao legislador a chance de aprimorar a legislação à medida que os problemas vão sendo constatados.

Parece-nos, no entanto, altamente improvável que os ministros optem pela autocontenção. E é verosímil prever tal desfecho porque, em ocasiões anteriores, eles já demonstraram sua intenção de restringir a liberdade de frase na internet. Todo o processo iniciado com as decisões abusivas tomadas no contexto de inquéritos uma vez que o das fake news culminou com a Solução 23.732/24 do TSE, adotada em fevereiro deste ano com vistas às eleições municipais de outubro, e que introduziu uma norma totalmente distante do espírito que norteou a geração do Marco Social da Internet. Ao somar o item 9.º-E à Solução 23.610/19, a golpe impôs aos provedores uma prática diametralmente oposta à prevista no Marco Social: o chamado “dever de cuidado”, pelo qual as empresas de mídia social são obrigadas a vigiar os conteúdos publicados e excluir conteúdos por conta própria – dispensando até mesmo a notificação, quanto mais decisão judicial – para evadir da responsabilização judicial.

Com isso, as empresas de mídia não foram transformadas simplesmente em publishers, mas em verdadeiras “polícias do pensamento”. Isso porque os conteúdos que o TSE gostaria de ver banidos foram listados sob as definições-coringa de “discurso de ódio” ou “atos antidemocráticos”, que na prática significam tudo o que um promotor, juiz ou militante desejem que signifique. Em outras palavras, o item 9.º-E zero mais fez que virar o Marco Social da Internet do avesso. E, considerando que a solução teve Cármen Lúcia uma vez que relatora e foi aprovada por unanimidade no plenário do TSE, incluindo mais dois ministros do STF – Alexandre de Moraes, que presidia a golpe eleitoral, e Kassio Nunes Marques –, é verosímil que tal solução já tenha três votos a seu obséquio no julgamento prestes a debutar.

Seja por meio da “polícia de pensamento” criada pelo TSE e que pode ser institucionalizada agora pelo STF, seja por uma solução menos drástica, com uma ampliação das hipóteses de notice and takedown, passando por uma série de outras alternativas intermediárias, é inegável que qualquer mudança feita pelo STF representará uma institucionalização do termo da liberdade de frase no Brasil. Tal cerceamento é plataforma geral das alas ideologizadas do Ministério Público que praticamente exercem militância identitária, e de um governo federalista e um STF incessantemente criticados pelos cidadãos (justa ou injustamente, pouco importa). Que veículos de prelo e outros formadores de opinião comprometidos com a liberdade de frase não estejam percebendo o transe, nem debatendo a fundo as possíveis consequências de cada possibilidade que está na mesa, é um tanto verdadeiramente terrífico, e por isso, à medida que o julgamento for se desenrolando, apresentaremos neste espaço uma estudo mais detalhada do que realmente está em jogo a partir desta quarta-feira.

leia o artigo original em www.gazetadopovo.com.br

Post AnteriorPF encontrou projecto para anular eleição com assessor de Braga Netto
Próximo Post Previsão de preço clássico do Ethereum – Preço ETC estimado em US$ 30,47 até 01 de dezembro de 2024
Gazeta do Povo

Veja outras matérias!

Paulo Freire: influência duradoura na educação brasileira.

10 pontos sobre o decreto que proíbe Direito e Medicina EAD Noticias No BR

Ícone de Busca

Por dentro da máquina de discriminação de Harvard Noticias No BR

Ícone de Busca

Mesmo com taxa Selic alta, BC tem desafio para conter inflação Noticias No BR

Ícone de Busca

Efeito Trump? Direita nacionalista avança na Europa Noticias No BR

Ícone de Busca

Brasil pode perder R$ 1,5 bilhão por mês com crise da gripe aviária Noticias No BR

Ícone de Busca

O que Gilmar Mendes tem a ver com a dança das cadeiras na CBF Noticias No BR

Ícone de Busca

Moraes nega pedidos de Bolsonaro e Braga Netto em audiência Noticias No BR

Novo pede ao STF liberação da imprensa em depoimentos

Novo pede ao STF liberação da imprensa em depoimentos

Ícone de Busca

A cegueira do governo Lula na economia Noticias No BR

EM DESTAQUE
ChatGPT Image 21 de abr. de 2025 02 29 12

Tegma (TGMA3) na Bolsa de Valores: A força da logística automotiva brasileira

21 de abril de 2025
Como a China utiliza a IA para censurar

Como a China utiliza a IA para censurar

18 de maio de 2025
Como comprar ações da X.AI Corp? (Símbolo e preço 2024)

Porquê comprar ações da X.AI Corp? (Símbolo e preço 2024)

28 de novembro de 2024
Constituição de 1934: Pilares Históricos

Constituição de 1934: Pilares Históricos

7 de março de 2025
Ícone Notícias

Quanto vai custar o pedágio na BR-277 no oeste do Paraná

20 de dezembro de 2024
NOVIDADES
Harvard e a controversa política de diversidade racial em contratações

Harvard e a controversa política de diversidade racial em contratações

20 de maio de 2025
Haddad anuncia novas medidas fiscais após reunião com Lula

Haddad anuncia novas medidas fiscais após reunião com Lula

20 de maio de 2025
Simone Tebet e o ministério de Lula: negou interesse em 2022, hoje ministra

Simone Tebet e o ministério de Lula: negou interesse em 2022, hoje ministra

20 de maio de 2025

Links rápidos

  • Sobre nós
  • Anuncie conosco
  • Quero ser um redator
  • Contato

Transparência

  • Informações de Propriedade e Financiamento
  • Política de Correções
  • Política de Diversidade
  • Política de Ética
  • Política de Feedback Acionável
  • Política de Princípios de Publicação
  • Política de privacidade
  • Relatório de Pessoal de Diversidade

Contatos

  • [email protected]
  • [email protected]
  • +55 (11)94720-6114
  • © 2024 NoticiasnoBR Todos os direitos reservados
  • Desenvolvido por Creativelabs Studio

Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Digite Esc para sair.

Ad Blocker Habilitado!
Ad Blocker Habilitado!
Nosso site é possível exibindo anúncios online para nossos visitantes. Por favor, apoie-nos desabilitando seu Ad Blocker.