A reta final da campanha na eleição municipal em Curitiba ficou marcada pela tensão. Era visível que o clima estava pesado, vide o último debate, com trocas pesadas de acusações entre os candidatos. O semblante do vice-prefeito da capital e portanto postulante ao missão de prefeito, Eduardo Pimentel (PSD), revelava isso. Muito dissemelhante quase um mês depois, quando ele recebeu a reportagem da Jornal do Povo em seu gabinete, no Palácio 29 de Março, nos últimos dias antes de se mudar, em 1º de janeiro de 2025, para a sala que foi de Rafael Greca (PSD) nesses últimos oito anos.
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Aliviado, Pimentel afirmou que está trabalhando para encetar o procuração com ações relevantes para a cidade. Para isso, precisa definir quem serão os seus secretários. O vice-prefeito eleito, Paulo Martins (PL), será um deles. A Martins foi destinada uma novidade pasta na estrutura municipal: a Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Esta não deverá ser a única pasta a ser criada para a gestão de Eduardo Pimentel. Ao menos, mais uma Secretaria da Mulher e de Direitos Humanos está nos planos do prefeito eleito.
Os outros estão sendo escolhidos a partir de preferências pessoais e de sugestões vindas da coligação de oito partidos que formou e que o ajudou a se seleccionar. Ele, diz, vetará quem não tiver capacidade para assumir missão no primeiro escalão.
Durante a entrevista para a Jornal do Povo, Eduardo Pimentel reiterou algumas promessas que fez ao longo da campanha, uma vez que a redução do preço da passagem do ônibus em seguida a novidade licença, prevista para o ano que vem, e o reforço no transitório da Guarda Municipal.
Ainda falou sobre ensino integral na rede municipal e os planos para reduzir as filas de atendimento na saúde, principalmente nas consultas e exames especializados. E comentou sobre a retirada de árvores na Avenida Arthur Bernardes: “sou totalmente a favor da preservação do meio ambiente, mas também do desenvolvimento sustentável.”
Confira aquém a entrevista com Eduardo Pimentel, prefeito eleito de Curitiba
O senhor falou muito durante a campanha que tinha orgulho de ter montado uma frente ampla de escora com vários partidos. E uma vez que fica agora a questão da montagem da equipe, das secretarias? Vai ser uma distribuição sua ou essa frente terá espaço no primeiro escalão do seu procuração?
Veja, eu sempre falei realmente que eu tinha construído uma frente ampla de escora, de união à cidade e que deu visível, porque ganhamos as eleições. Graças a Deus, quero agradecer mais uma vez ao votante curitibano que confiou no meu nome, no meu trabalho e agora sendo prefeito para todos da cidade, obviamente. E eu estou começando a discutir agora, porque terminei o ajuste administrativo que eu queria fazer, que é a geração da Secretaria da Mulher e de Direitos Humanos, fazendo um remanejamento dentro do que temos. E agora eu vou encetar a indagar as pessoas.
Terão, sem incerteza, escolhas pessoais minhas e terão sugestões que parceiros poderão dar, mas todos em cima de currículo. Eu quero fazer uma equipe eficiente, dinâmica e com conhecimento. Portanto, vou receber sugestões de partidos, de aliados, mas vou definir em cima de currículos. E, evidente, com o poder do veto. Se eu não gostar, se encontrar que não há um bom currículo, eu veto. Por isso que eu palato que me apresentem dois, três currículos para que eu possa fazer as escolhas. Ninguém tem posição garantida. Começou o governo, eu vou monitorar, evidente, fazer a liderança dessa equipe. E se for necessário fazer substituições, farei.
E no segundo escalão o senhor também conseguiria ajustar esses pedidos que chegam?
Sim, todos também em cima de currículo. No primeiro escalão farei eu a escolha detalhada de cada um e no segundo escalão eu vou racontar com as orientações dos secretários escolhidos, que vão calcular junto. Eles vão trazer pessoas de crédito, que eu vou admitir, evidente, porque cada secretário tem que trabalhar com uma equipe de crédito, mas também em cima de currículos. E vou prestigiar os técnicos da prefeitura, não só em cargos de regional, primeiro escalão, mas também de segundo escalão.
Em termos de quantidade de secretarias, o senhor pensa em aumentar o número? O senhor falou sobre a Secretaria da Mulher, uma vez que que deve ser esse formato?
Tirar algumas, fazer alguns ajustes, mas mesmo as que eu aumentar é dentro do ajuste de espaços que a prefeitura tem. Portanto, é uma vez que eu falei, o caso da Secretaria da Mulher, vou remanejar estruturas dentro da prefeitura para gerar essa secretaria e dar força a essa taxa, que é importante.
Eu quero fazer uma equipe eficiente, dinâmica e com conhecimento. Portanto, vou receber sugestões de partidos, de aliados, mas vou definir em cima de currículos.
https://diclotrans.com/redirect?id=41928&auth=49e94614f6987ef93673017ac5a16616c706109fEduardo Pimentel, prefeito eleito de Curitiba
Dentro da frente ampla teve o PL, que indicou inclusive o seu vice, Paulo Martins. Qual será o papel dele? Ele também terá uma secretaria, uma vez que o senhor, quando assumiu a secretaria de Obras no primeiro procuração de vice do prefeito Rafael Greca? E o que o senhor espera da atuação dele uma vez que vice-prefeito nesses próximos quatro anos?
Eu quero que ele tenha uma secretaria, para que ele tenha missões importantes na cidade, não só uma vez que vice-prefeito. É meu parceiro, temos crédito, eu quero, sim, que ele assuma uma secretaria. O que eu falei desde o início quando virei vice-prefeito do Greca: um vice-prefeito deve ser leal e atuante. E ele tem sido leal e atuante, portanto eu espero dele uma relação próxima. Quero ele comigo nas grandes discussões da cidade, para que a gente possa erigir em conjunto e que ele tenha o missão de secretário. Quero que ele vá ao governo do estado buscar recursos, quero que ele vá a Brasília buscar recursos. Ele tem experiência e tem capacidade para isso.
O senhor falou durante a campanha, aqui mesmo para a Jornal do Povo, que o principal duelo da cidade é o transporte coletivo. Tem uma licitação prevista para ocorrer no ano que vem, e tem um estudo em curso, que a prefeitura contratou o BNDES para fazer, para definir o protótipo para a licitação. Independente do protótipo a ser definido, uma vez que a prefeitura vai trabalhar para de vestuário melhorar o serviço e subtrair o preço da tarifa?
Reafirmo o que falei na eleição. Um dos maiores desafios é o transporte coletivo. Normalmente já é. E Curitiba, que tem essa referência de transporte coletivo, tem uma grande oportunidade no ano que vem, que é a novidade licença. Assumi o compromisso de fazer no segundo semestre do ano que vem, porque o estudo está sendo feito, foi contratado no ano pretérito pelo BNDES, e dia 5 de dezembro, o BNDES virá para cá, ainda nessa gestão do Rafael Greca, para apresentar e atualizar uma vez que estão os prazos do estudo e eu quero saber o que está acontecendo.
Há a previsão, entre fevereiro e março, das audiências públicas acontecerem, e eu quero deixar isso transparente para a prensa e para a população. E aí, com o novo estudo, é provável trabalhar a possibilidade da subtracção do valor da tarifa, porque vai diminuir linhas que estão obsoletas, aumentar linhas que têm maior capacidade, maior fluxo de ônibus. E portanto, trazer novas tecnologias que estão discutindo no mundo, uma vez que bilhete único, a integração temporal na cidade. A partir do novo contrato, a gente vai poder ajustar essas ações e ter um edital que permita a concorrência ampla e transparente. E isso também vai ajudar a diminuir o preço.
Quero ele [vice, Paulo Martins] comigo nas grandes discussões da cidade, para que a gente possa erigir em conjunto e que ele tenha missão de secretário na minha gestão.
Eduardo Pimentel, prefeito eleito de Curitiba
Melhorar o sistema significa ônibus novos, investimento em tecnologia, ônibus elétricos, que são mais caros.Uma vez que ajustar o estabilidade entre um sistema que pode ser mais dispendioso e ainda assim reduzir a passagem? A prefeitura terá que continuar subsidiando secção dessa tarifa?
Sim, provavelmente a cidade terá que continuar fazendo subsídios. É procedente, todas as cidades do mundo com transporte coletivo subsidiam a tarifa. Portanto, sim, há disponibilidade no orçamento para investir para que isso aconteça. Eu quero manter um transporte coletivo eficiente, ampliar essa qualidade e fortalecer a tarifa justa e única.
Paralelamente tem o estudo do BNDES sobre o VLT (veículo ligeiro sobre trilhos), da risco do Meio Cívico até o aeroporto Afonso Pena. O senhor acredita que será o mesmo edital ou serão coisas paralelas e que devem ocorrer em momentos diferentes?
Estão sendo estudadas em paralelo, mas elas se conversam. Mesmo que as duas licitações saiam juntas, a diferença de prazo é dissemelhante, porque o tempo de percorrer a licitação e entrar uma novidade licença do transporte coletivo é muito mais rápido do que entrar a novidade licença do VLT porque tem as obras – e eu acredito na viabilidade delas. Portanto o VLT é médio prazo, dentro do procuração todo.
Mas uma vez que estão sendo feitas pelo BNDES e em paralelo, terá nos contratos a possibilidade, a garantia, de que quando entrar o VLT não vai ter um problema jurídico, porque estará dentro do contrato do transporte coletivo a licença do eixo Marechal.
Para não ter sobreposição…
Isso, para não ter sobreposição nem impacto para as empresas ganhadoras. Portanto, isso estará evidente no contrato, para que, quando entrar o VLT – se ele entrar, e eu acredito que o estudo vai mostrar a viabilidade, ele seja retirado do outro contrato, na forma jurídica que será explicado para nós nos próximos meses, sem que ocorra prejuízo para o contrato em curso do transporte coletivo.
E uma vez que será o envolvimento com a prefeitura de São José dos Pinhais, já que passa pelo terminal da cidade e chega no aeroporto?
São José dos Pinhais faz secção da percentagem técnica que discute o VLT com Curitiba, com o estado e com o BNDES. Portanto, já está sendo conversado ao mesmo tempo.
Tem licitação para ocorrer, possibilidade do VLT, mas uma vez que de vestuário fazer as pessoas se locomoverem pelo transporte coletivo, voltarem a usar o transporte público, já que houve uma perda de usuários do sistema nos últimos anos?
O nosso maior objetivo é voltar a trazer o passageiro para o transporte coletivo. Na pandemia teve uma queda muito grande, que até hoje não voltou aos parâmetros que eram antes. Vamos fazer isso fortalecendo a qualidade, tendo a permanente troca da frota, trazendo ônibus elétricos climatizados, que também é um conforto, e trabalhando na infraestrutura do transporte coletivo.
Para o ligeirão leste-oeste, há uma obra para os próximos dois anos ainda. Tem o novo Inter 2, que são as obras circulares para ter, na maioria dos casos, risco exclusiva para ônibus. E o ligeirão norte-sul que nós inauguramos, que diminui de 15 a 20 minutos o trajectória do Santa Cândida até o Pinheirinho, só em um sentido, e mais de 15 a 20 na volta, para que o passageiro fique menos tempo no ônibus. Portanto, a obra da infraestrutura é tão importante porque diminui o tempo do passageiro no ônibus, para que valha a pena para o trabalhador, o estudante, a pessoa idosa utilizar o transporte coletivo.
A partir do novo contrato, a gente vai poder ajustar ações e ter um edital que permita a concorrência ampla e transparente. E isso vai ajudar a diminuir o preço.
Eduardo Pimentel, prefeito eleito de Curitiba
O transporte coletivo leva a outra questão que o senhor falou durante a campanha, que é a atualização do Projecto Diretor de Curitiba. O que o senhor acredita que é fundamental nessa atualização?
O Projecto Diretor é muito importante e a gente tem que ouvir a população. Eu acho que o mais importante é escutar a população, com as audiências públicas que terão, escutar a sociedade social organizada, o setor produtivo, os comércios de bairro, as associações comerciais de bairro, para cada um fazer a sua tributo e trazer a sua ideia para que se possa erigir um pouco importante.
Quando nós atualizamos a Lei de Zoneamento em 2019, nós chegamos a uma convergência de 95% das ações antes de ir para a Câmara Municipal votar. E depois foi aprovada por unanimidade. Isso foi um proveito muito poderoso para a cidade. E é isso que eu quero.
Curitiba tem essa particularidade de planejamento concreto, sereno, sabe para onde vai, portanto não faremos nenhuma grande modificação na estruturação da cidade, mas quero discutir aonde que pode trespassar de cinco pavimentos para oito, aonde a gente pode fortalecer o negócio, onde a gente pode fortalecer o lazer, onde a gente pode, por exemplo voltar, a trazer moradores para o Meio da cidade, para que o meio também viva durante a noite.
Especificamente sobre o Meio, uma vez que o Projecto Diretor e outras ações podem ter impacto positivo na região?
O Projecto Diretor pode ajudar isso, incentivando que se tenha novas construções no Meio e também o retrofit, a revitalização de prédios que estão subutilizados ou abandonados. Para que as incorporadoras vendam, mas também o residencial, que a gente possa utilizar uma vez que habitação de interesse social das faixas 1 e 2 da Cohab, para trazer para cá pessoas que trabalham cá perto, para que tenham essa qualidade de vida melhorada morando cá perto, mas dentro de uma elaboração muito feita.
E eu vou, na primeira semana de gestão, constituir uma percentagem para discutir o Meio uma vez que um todo. A pandemia esvaziou muito o negócio do Meio, porque as pessoas que não queriam se locomover fortaleceram o negócio de bairro, o que é muito bom, precisa continuar fortalecido. E vamos investir em calçadas nos comércios do bairro também.
Essa percentagem vai discutir com secretarias da prefeitura e também com a sociedade social do Meio, as associações comerciais, associação dos feirantes, a Universidade Federalista do Paraná. Isso para que a gente possa discutir em conjunto ações de pequeno, médio e longo prazo. A pequeno prazo tem obras de passeio, fortalecimento da iluminação, desvelo com moradores em situação de rua, que é uma taxa importante. E a médio prazo, a volta dos moradores para o Meio, que tenha movimento à noite, para que os mercados funcionem à noite. E a longo prazo, que é o retrofit, a revitalização dos prédios do meio.
Um paisagem importante ali no Meio, não só no Meio, é a segurança. De que forma a Guarda Municipal terá um papel nesse sentido? Há planos para aumentar o efetivo?
Primeiro, o trabalho ostensivo, na rua. Eu quero os guardas municipais na rua, uma vez que a Polícia Militar, que também estará no tratado que já fiz com o governador Ratinho Junior. Portanto, Polícia Militar e Guarda Municipal na rua, dando atenção à população. Também o lançamento do concurso da guarda, já nos primeiros três meses, e também de outras categorias da prefeitura, para que a gente dê destreza nessa contratação, e o fortalecimento da Muramento Do dedo para trabalhar com lucidez e, quando necessário, na reação.
Segurança pública, eu falei muito disso na eleição, porque era demandado, inclusive, por isso, está entre os três principais pedidos da população. Por mais que seja uma conhecimento constitucional do estado, é responsabilidade do prefeito trabalhar esse matéria. Portanto, já chamei a Guarda cá nesse período de transição, já falei que quero um reajuste no trabalho da Guarda, para que a gente tenha o maior número de fora do gabinete, na rua. Essa é uma prioridade importante.
A Guarda já tem, na prática, um papel quase de polícia. Para virar polícia depende do projeto que está em trâmite no Congresso. Para o senhor, esse é o caminho mesmo de vestuário, da Guarda assumir um papel de polícia? E uma vez que isso mudaria para a população?
Eu defendo essa tese. Eu acho que é importante a Guarda ter [esse papel]. Ela já ajuda, a Guarda de Curitiba é armada, é importante ter esse poder de polícia. É bom para a Guarda, é bom para a Polícia Militar e é melhor ainda para a população, que terá na Guarda um agente de segurança também para o combate à criminalidade. No que eu puder, uma vez que prefeito de Curitiba, vou trabalhar para que o Congresso aprove esse projeto.
Entre as propostas do senhor durante a campanha esteve a geração de oito novos parques e três florestas urbanas. Onde serão esses parques e uma vez que a prefeitura vai trabalhar para que a população frequente e que também ajude na questão climática?
O parque é a nossa praia. Você vê que na espaço meão, no Meio expandido, nos bairros mais próximos do Meio, nós não temos mais muitos lugares para transformação de parques. Nesse caso, o que eu quero pegar, isso nós estamos avaliando ainda, ainda estou vendo também a Secretaria do Meio Envolvente, para definir as florestas urbanas, que é colocar mais árvores nesses espaços para combater as ondas de calor.
Curitiba tem esse histórico de plantar árvores, de cuidar do meio envolvente, e eu quero ampliar, substanciar. E os parques, principalmente, serão no sul da cidade e no programa Suplente Hídrica do Horizonte, que é a constituição ao longo de todo o Rio Iguaçu, para que a gente possa preservar a espaço verdejante que tem lá, evitar a ocupação irregular da moradia. E uma vez que eu falei também, o reservatório de chuva para aprovisionamento de chuva da próxima geração, que é a possibilidade de chegar a 42 bilhões de litros de chuva. Portanto, os parques majoritariamente novos serão nessa espaço.
Ainda há algumas possibilidades de fazer na região setentrião. Até o termo deste procuração, nós vamos inaugurar o Hospital Público Veterinário, que também é uma espaço verdejante, boa, ampla, para que também tenha lazer. E a permanente manutenção dos parques da cidade, que é o orgulho do curitibano e que é o lazer do curitibano. Portanto, a taxa da sustentabilidade estará presente.
O senhor não acha de certa forma incoerente, por exemplo, a questão da Arthur Bernardes e da Victor Ferreira do Amaral, com a derrubada de árvores acontecendo justamente para as obras do Inter 2. Os parques e as florestas acabam sendo uma forma de ressarcir esse tipo de ação da prefeitura?
Veja só, isso tem que ser tratado com muita responsabilidade, uma vez que tem sido. E eu me comprometi no período eleitoral que o pessoal da Arthur Bernardes, que os representantes fossem recebidos novamente na prefeitura e foram no Ippuc há 15 dias, em uma reunião de seis horas, tiraram bastante dúvidas, e terá mais uma nos próximos dias, para discutir isso. Eu sou totalmente em prol da preservação do meio envolvente, mas também do desenvolvimento sustentável.
Nós precisamos ter o trabalho da infraestrutura do transporte coletivo no Inter 2 e se tiver que ter árvores para remoção, vamos fazer o mínimo necessário. Eu estou acompanhando de perto e vou atuar nisso uma vez que prefeito na obra da Arthur Bernardes e depois no entorno do Inter 2 para que, onde for necessária a retirada, a supressão de árvores seja a menor provável.
Na Arthur Bernardes, no eixo principal, que são 160 árvores, 80 replantadas e 80 que terão a sua retirada, mas serão 5 milénio árvores plantadas no sítio para fazer a recomposição. Não é um tema popular, é frágil e precisa ser tratado com responsabilidade. Uma vez que eu me comprometi no período eleitoral, é logo que vou tratar, com diálogo e a previsão de outros pontos.
O senhor falou sobre esse trajeto do Inter 2, tem mais previsão de retirada de árvores?
Os projetos de outros pontos estão sendo concluídos, os projetos executivos, e da minha secção tem o compromisso de que a gente mostre para a população, em permanentes audiências públicas, de uma vez que é que serão as obras e por que está sendo feito cada ação.
Eu defendo a Guarda Municipal com poder de polícia e, no que eu puder, uma vez que prefeito de Curitiba, vou trabalhar para que o Congresso aprove esse projeto.
Eduardo Pimentel, prefeito eleito de Curitiba
Passando agora para a ensino, sobre a questão da ensino integral, de ampliar a oferta na rede municipal: em quanto tempo o senhor acredita que é provável fazer isso?
Esse é um trabalho permanente. A ensino integral já ocorre em todas as 187 escolas públicas municipais. Já é ofertado para as famílias que queiram. Mas eu quero incentivar que as famílias coloquem os seus filhos na ensino integral. É importante. O que eu quero fortalecer mais disso é, a partir do próximo ano letivo, é continuar introduzindo, porque já existem, mais cultura, variar as ações de cultura, o esporte, aulas de cidadania, a ensino financeira básica, que foi falada e já acontece no projeto “Mãos na massa”, mas eu quero fortalecer isso. E também o inglês e o espanhol.
Aliás, a instituição do vale-creche, que vou fazer na primeira semana de governo, que também foi um compromisso, para que a gente possa priorizar a fileira das crianças de 0 a 3 anos na creche, das famílias com até três salários mínimos.
A questão do inglês e do espanhol, será necessário concurso ou o senhor acredita que é provável fazer de outra forma?
O concurso é necessário de qualquer maneira. Eu preciso contratar profissionais da ensino permanentemente. Todos os anos vou precisar fazer isso e também tenho o meu compromisso de reavaliar o projecto de cargos e salários do magistério, muito uma vez que das outras categorias de servidor. Portanto dá para continuar com o número de servidores que temos, mas não só para o inglês, para o espanhol vai precisar de novas contratações.
Em relação à saúde, tema que foi muito discutido também durante a campanha, a fileira de consultas e exames especializados. Uma vez que reduzir a fileira de forma rápida, logo no início do seu procuração?
A permanente parceria com a rede pessoal, que é importante. Lembrando que a fileira de urgência e emergência anda mais rápido, por obviedade, porque é urgente e emergente, portanto eu quero me destinar muito no início à urgência e emergência, porque está lidando com a vida das pessoas, e à contratação de servidores da saúde, que também já quero encetar a partir dos primeiros três meses para o fortalecimento da equipe.
Eu estou trabalhando nos projetos executivos das duas UPAs, das seis unidades de saúde, e do Hospital e Maternidade do Bairro Novo, que foram compromissos de campanha. Estou conversando com o governo do estado, com a nossa equipe técnica, e que foi o meu grande compromisso, especificamente para as consultas especialidades, que é o Meio de Diagnóstico por Imagem. Nesse caso, não necessariamente eu precise erigir um novo, posso pegar um espaço que já funciona. Mas o que é importante lá? Os equipamentos. Portanto, também já estou detrás de recurso estadual, federalista e municipal, para que esse, sim, eu tenha mais pressa que os outros, porque é a forma de a gente continuar diminuindo a fileira de especialidades.
Vale-creche eu vou fazer na primeira semana de governo. Foi um compromisso para que a gente possa priorizar a fileira das crianças de 0 a 3 anos na creche, de famílias com até três salários mínimos.
Eduardo Pimentel, prefeito eleito de Curitiba
E no dia a dia ali do atendimento, nas unidades de ponto de atendimento, uma vez que prometer filas menores, principalmente naqueles momentos de maior demanda, uma vez que o inverno?
Veja, a nossa saúde é muito avaliada por quem utiliza. A cada oito de dez avaliam muito. Mas a saúde é a principal demanda da população, tem que ser, porque é a prioridade de todos nós. Continuar investindo, sem incerteza nenhuma, ter contratações específicas durante as crises que podem intercorrer, uma vez que é o início de inverno. E teve nesse ano, não foi dissemelhante, e vamos ter no ano que vem.
Também quero fortalecer muito, já início a partir de janeiro, as campanhas de vacinação, porque a vacina do Covid, a vacina da gripe, ajudam a diminuir o número de pessoas doentes. E desde já, conversei com a secretária de Saúde, sobre um trabalho para o combate à dengue. Já está esquentando, as chuvas estão chegando, portanto isso é importante para que também diminua o tempo de atendimento.
E se for necessário, ir transformando as UPAs, as unidades de saúde, em atendimentos por Y, que labareda pelo atendimento quando for necessário em um período de crise. Mas, principalmente, a contratação de servidores, que foi um compromisso e eu vou dar curso.