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Home - Democratas - Donald Trump e o estranho liberalismo de Francis Fukuyamao

Donald Trump e o estranho liberalismo de Francis Fukuyamao

Escrito por Lucas Berlanza23 de novembro de 2024Updated:23 de novembro de 2024Tempo de Leitura 6 Mins
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O choro da esquerda brasileira à vitória de Trump
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Segundo o filósofo e economista americano Francis Fukuyama, famoso por sua enunciação de que a competição entre as ideologias modernas teria sido concluída com o triunfo da democracia liberal ocidental, a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos significa “uma rejeição decisiva dos eleitores americanos ao liberalismo e à maneira particular como a compreensão de uma ‘sociedade livre’ evoluiu desde os anos 1980”. Ele defendeu essa posição em cláusula que foi replicado, em português, pela Folha de S.Paulo.

O argumento de Fukuyama é que a volta de Trump à Presidência da região mais poderosa do planeta significa a inauguração de uma novidade era naquele país e no mundo. O liberalismo clássico, que o responsável define uma vez que “uma doutrina construída em torno do respeito pela dignidade dos indivíduos por meio de um Estado de Direito que protege seus direitos e de controles constitucionais sobre a capacidade do Estado de interferir nesses direitos”, teria sido enfraquecido por duas grandes “distorções”, que, em secção, explicariam o trumpismo.

A primeira delas seria o “neoliberalismo”, que Fukuyama define uma vez que “uma doutrina econômica que canonizou os mercados”. O propagação desse neoliberalismo, segundo Fukuyama, enfraqueceu o poder dos governos de tomar providências em obséquio dos menos favorecidos, gerando ressentimentos que ora se manifestam. A segunda seria a subida do identitarismo “acordei”, “em que a preocupação progressista com a classe trabalhadora foi substituída por proteções direcionadas para um conjunto mais restrito de grupos marginalizados: minorias raciais, imigrantes, minorias sexuais e afins”. Esse processo levou o eleitorado a optar por “populistas de direita” que conseguem se transmitir melhor com os trabalhadores e os estratos mais vulneráveis às transformações do mercado na era tecnológica contemporânea.

Donald Trump representa, na visão de Fukuyama, uma ameaço protecionista, um radicalismo anti-imigração (que exigiria gastos altíssimos, na avaliação do responsável, para implementar as deportações em volume de imigrantes ilegais prometidas) e um isolacionismo que enfraqueceria as instituições supranacionais. Em resumo, Trump “transformou os EUA de uma sociedade de alta confiança para uma de baixa confiança”, “demonizou o governo e enfraqueceu a crença de que ele representa os interesses coletivos dos americanos” e “tornou o discurso político mais grosseiro”.

Donald Trump e o estranho liberalismo de Francis Fukuyamao
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, na Câmara no Capitólio, em Washington (13/11/2024) | Foto: Brian Snyder/Reuters

Primeiro: o identitarismo realmente é um grande problema ao erodir a valor do sujeito, diluindo-o em “tribos” barulhentas que procuram privilégios através do Estado, e é um acerto de Fukuyama diagnosticar isso. Ao culpar Trump por deixar o oração político mais “grosseiro” e estimular a erosão social e a partilha, porém, Fukuyama minimiza a responsabilidade original desse oração identitário na promoção do fenômeno. Sempre houve polarizações e fraturas políticas; estamos, porém, com a sensação de um envolvente mais inóspito porque fomos tão divididos em identidades grupais cada vez mais artificialmente fabricadas por ideólogos raivosos e grupos de pressão que vemos progressivamente dificultada a capacidade de identificar o Estado-nação uma vez que o “nós”, o “coletivo” principal das sociedades modernas de que falava o redactor conservador Roger Scruton. A esquerda “progressista” é a principal responsável por isso. Os aspectos mais negativos daquilo que se labareda de “populismo de direita” só ganharam força em resposta.

Segundo: Donald Trump realmente não é um liberal efetivo. Isso não foi dito. Podem-se criticar seu protecionismo e vários aspectos de seu oração, o que não é nosso foco aqui. Mas, por que razão declarar, sempre que alguém uma vez que ele vence uma eleição, que só logo o liberalismo clássico está sendo erodido? O que exatamente a opção oferecida por Kamala Harris e o Partido Democrata tem a ver com o “liberalismo clássico”? Não aprecio esse tipo de especulação, pois soa uma vez que anacronismo, mas alguém é capaz de imaginar Adam Smith ou Alexis de Tocqueville defendendo lei federalista para o monstro, controles de preços, aumentos exorbitantes de impostos para empresas e uma série de expansões de gasto público previstas no programa de Harris? Se for para concluirmos que o liberalismo não está na crista da vaga entre as alternativas políticas do momento, isso se referiria ao estado de coisas que leva as opções nos EUA a serem exclusivamente essas duas, não à simples identidade do vencedor.

O mais nauseante, mas, é esse oração, que contagia alguns intelectuais brasileiros, de seguir responsabilizando o tal “neoliberalismo” por tudo. O que realmente aconteceu, principalmente sob governos uma vez que os de Ronald Reagan e Margaret Thatcher a partir da dezena de 1980 e com o Consenso de Washington em 1989, foi um reconhecimento mais vasto pelo mundo, em graus bastante variados, de certos princípios básicos para a gestão pública, a saber: a disciplina fiscal, a preferência por investimentos em áreas uma vez que ensino e saúde, a privatização de empresas estatais, o fortalecimento da segurança jurídica, entre outras — basicamente respeitar, nos governos, regras de economia que, inclusive, precisamos respeitar em nossos orçamentos domésticos.

Utiliza-se para desaprovar esse fenômeno um recorte específico no tempo e uma equivocada “universalização” de seus efeitos, olvidando-se que assistimos a ampliações significativas de dívida pública e que boa secção do mundo ainda precisa mourejar com as robustas máquinas de estado de bem-estar social desenvolvidas ao longo do século XX. Se olharmos para o caso brasílio, por exemplo, seria necessária uma boa ração de imaginação para crer que o “neoliberalismo” acabou com o “liberalismo clássico” em nosso país (?) e provocou o ódio e a polarização… A inflação e o aumento dos gastos nos EUA mostram que também esse “receituário” substancial não pode ser responsabilizado pelas dificuldades enfrentadas em função das irresponsabilidades e faltas de autocontenção dos governos. Demais, autores uma vez que Friedrich Hayek e Milton Friedman, que inspiraram do ponto de vista teórico essas políticas, não promoveram nenhuma ruptura fundamental com as teses do liberalismo clássico. O mundo muda, surgem novos problemas e ocorrem reformulações de propostas, mas sua risca universal é a mesma da maioria dos autores liberais clássicos anteriores: a crença em que segurança e {{aqui}} são os papéis fundamentais do Estado, admitindo-se a provisão de outras áreas em qualquer nível, mormente saúde e ensino, sob aprovação do sistema representativo legitimamente gerado pelos cidadãos e, de preferência, sem função gerencial dos serviços. Qual a grande diferença necessário que Fukuyama enxerga? Em que o “neoliberalismo” representou uma traição ao “liberalismo clássico”, mas o voto no Partido Democrata teria sido a sua manutenção?

Leia também: “A democracia falou”, reportagem publicada na Edição 242 da Revista Oeste



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