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No último dia 11 de Fevereiro aconteceu o Super Bowl, porquê é chamado o grande jogo da final da National Football League, a principal liga de futebol americano dos Estados Unidos; e a principal estrela do jogo foi… Taylor Swift. Sim, por incrível que pareça, a cantora foi o núcleo dos holofotes.
Mas por que isso? Taylor tem um relacionamento com o jogador do Kansas City Chiefs, Travis Kelce, que, inclusive, foi o time vencedor. O curioso é que Taylor foi mais aclamada que o próprio namorado e até mesmo pelo quarterback Patrick Mahomes, o melhor jogador da temporada.
Depois o romance se tornar público, as vendas de camisas de Kelce aumentaram 400%; isso fez com que a popularidade do esporte furasse a bolha e alcançasse aqueles que nem faziam teoria do que era o futebol americano.
Eu mesma sou testemunha disso: no dia em que Taylor fez sua apresentação no Rio de Janeiro no final de 2023, eu estava no shopping com minha mana, e o que mais vi foram meninas que, aparentemente não se interessam pelo esporte, mas que estavam com a camiseta de Kelce unicamente pelo seu namoro com a cantora.
Mas, a influência da cantora está para além do futebol americano, adentrando na esfera política. Taylor, tal qual a maioria dos artistas que conhecemos, possui um posicionamento, digamos, progressista.
Até o ano de 2018, Taylor era conhecida somente por sua música; portanto, ela resolveu se posicionar politicamente pela primeira vez contra Marsha Blackburn, uma deputado republicana que resolveu disputar uma vaga no senado.
Marsha é uma republicana do Tea Party – a lado mais conservadora do partido. Ela descreve-se porquê “uma conservadora obstinada do Tennessee” Nas primárias republicanas para a indicação ao senado, Marsha obteve 84% dos votos e obteve o base de Donald Trump, o que deixou Taylor de cabelos em pé.
A cantora, portanto, deixou público seu base para o candidato democrata, Phil Bredesen. Swift compartilhou um link para o site de registro eleitoral não partidário Vote.org, que viu um aumento significativo nas visualizações de páginas e novos registros, todavia não foi sufuciente para derrotar Marsha. O endosso de Swift foi criticado por Donald Trump e também por Mike Huckabee, que disse: “[Ela] tem todo o direito de ser política, mas isso não afetará [a] eleição a menos que permitamos que garotas de 13 anos votem”
Em 2020, Taylor apoiou Joe Biden nas eleições presidenciais. Aliás, não somente ela.
A atriz Mariska Hargitay, a Olivia da série “Law & Order SUV” não somente declarou voto em Biden porquê foi para as filas de votação partilhar biscoitos decorados com a frase “Vote for Democracy. Vote Biden”. Tirando a segmento dos biscoitos, foi exatamente o que ocorreu no Brasil em 2022.
Estamos em ano eleitoral americano, e Taylor parece ter feito escola com Felipe Neto: dias antes da final, a cantora fez uma publicação em suas redes sociais pedindo para que adolescentes e jovens se registrassem para poder votar. Lembram da campanha que o plagiador de foca mor e outras sub-celebridades fizeram no Brasil, em parceria com o Tribunal Superior Eleitoral? Exatamente o que Taylor fez. Isso ocasionou num aumento de 115% de registros de pessoas com dezoito anos aptas para votar.
Lembrando: via de regra, jovens votam na esquerda.
Mas, onde entra o jogador Travis Kelce? Muito, eu costumo manifestar que a internet possui um padroeiro: Santo Print. Nascente nunca lacuna! E a direita americana, veloz tal qual a brasileira, resgatou alguns episódios woke de Kelce. Um deles foi se ajoelhar pela “campanha antirracista” (que só tem nome, mas que não combate zero) para concordar o colega Colin Kaepernick, que alegou ter sido boicotado pela liga por reivindicar contra o incidente de George Floyd.
A militância woke de Kelce não par por aí: há alguns meses ele participou de um mercantil da cerveja Bud Light. A marca foi rechaçada pelos conservadores americanos por ter realizado parceria com a transsexual Dylan Mulvaney.
Dylan é ator e iniciou sua transição durante a pandemia. Leiam levante relato:
“Quando a pandemia começou, estava a trabalhar no musical O Livro de Mórmon, na Broadway. Fiquei desempregada e sem meios criativos para fazer o que amava. Descarreguei o TikTok, presumindo que fosse uma app para crianças. Quando me assumi como mulher, fiz um vídeo cómico – “Primeiro dia a ser uma rapariga”. E tornou-se viral.”
Em Outubro de 2022, Mulvaney encontrou-se com Joe Biden, num fórum presidencial organizado pelo meato de notícias online NowThis News. Quando questionado por Mulvaney sobre legislação recente que restringia cuidados de asseveração de gênero para jovens trans, aprovada pelo Congresso liderado pelos republicanos, Biden descreveu-a porquê “ultrajante e imoral.”
Dias antes do jogo, Kelce protagonizou um mercantil para a Pfeizer, para a vacinação contra COVID-19.
Minha sincera reação ao tomar conhecimento disso: em pleno 2024, meu Deus!
Bom, voltemos ao final do Super Bowl: Kansas City Chiefs venceu – e não, não foi por conta de Kelce. Ele, inclusive, chegou a agredir seu próprio técnico, o destaque foi (ou deveria ser) Patrick Mahomes.
E no termo do jogo, eis que a conta de Joe Biden postou um meme Dark Brandon com a legenda: “Exatamente como nós elaboramos”.
Pormenor: antes do Super Bowl, o empresário americano Vivek Ramaswamy afirmou que o parelha Swift/Kelce era falso e que o Super Bowl seria fraudado:
“Eu me pergunto quem vai ganhar o Super Bowl no próximo mês. E eu me pergunto se há um grande endosso presidencial vindo de um casal artificialmente apoiado culturalmente neste outono. Apenas algumas especulações malucas aqui, vamos ver como envelhece nos próximos 8 meses.”
Alguma coisa que refleti nos últimos dias e que convido o leitor a pensar: quanto mais aclamado pela mídia é o artista, mais desconfiados devemos estar. Sempre presuma agenda.
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