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Home - Diversos - Estágios em organizações internacionais: privilégio para poucos?

Estágios em organizações internacionais: privilégio para poucos?

Escrito por Gabrielle Hayashi Santos7 de novembro de 2024Updated:16 de novembro de 2024Tempo de Leitura 3 Mins
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Os estágios em organizações internacionais de prestígio porquê a ONU e a OEA são vistos, por muitos, porquê o caminho ideal para iniciar uma curso internacional. Porém, essa percepção ofusca um problema sério: a perpetuação da desigualdade. A prática de oferecer estágios não remunerados cria barreiras invisíveis que limitam o chegada a oportunidades para jovens de baixa renda, principalmente os provenientes do sul global.

Admitir um estágio sem remuneração é, na verdade, um privilégio. Somente aqueles com base financeiro podem se dar ao luxo de arcar com os custos de viver em cidades caras porquê Genebra e Novidade Iorque, onde muitas dessas organizações internacionais estão sediadas. Em contrapartida, jovens de origem humilde, sem essas condições, veem-se excluídos ou forçados a concordar situações insustentáveis que afetam seu desempenho e até mesmo a saúde mental.

Se o objetivo é edificar um horizonte global mais equitativo, devemos prometer que as portas das organizações internacionais estejam abertas para todos

Uma pesquisa recente, conduzida pelo Global Internships Survey, revelou que 56% dos estagiários internacionais não recebem qualquer tipo de indemnização financeira. Nos campos de diplomacia e relações internacionais, esse número é ainda mais alarmante. A justificativa usada por muitas dessas organizações internacionais é que a experiência adquirida compensa a falta de pagamento, mas essa é uma visão que ignora o dispêndio real envolvido.

Participar de um estágio não remunerado não deveria ser um luxo alcançável a poucos. A falta de base financeiro impossibilita que muitos jovens sequer considerem essas oportunidades. Enquanto alguns conseguem se destinar integralmente a essas vagas, graças ao suporte familiar, outros simplesmente não têm porquê sustentar-se, principalmente em cidades com altos custos de vida. O resultado é uma concentração de oportunidades nas mãos daqueles que já possuem vantagem socioeconômica, o que contradiz o próprio ideal dessas instituições de promover inclusão e paridade.

Ou por outra, muitos desses estágios exigem dedicação integral, o que impossibilita a conciliação com outro trabalho remunerado. Mesmo estágios de meio período não oferecem flexibilidade suficiente para que os jovens de baixa renda possam se sustentar financeiramente, agravando ainda mais a exclusão.

Essas barreiras invisíveis perpetuam uma estrutura de privilégio que, ironicamente, organizações internacionais deveriam combater. A concentração de oportunidades nas mãos de quem pode trabalhar sem remuneração cria um campo de jogo desigual. Jovens de contextos menos favorecidos, que já enfrentam desafios no chegada à ensino e oportunidades, encontram-se em clara desvantagem ao competir por posições globais.

É urgente que essas organizações internacionais reconheçam sua responsabilidade em promover o chegada inclusivo. Não basta proferir que a experiência adquirida compensa a falta de pagamento. Precisamos de soluções que permitam que jovens de diferentes origens possam competir em paridade de condições. A geração de programas de bolsas, o financiamento de despesas básicas ou até a implementação de remuneração mínima para estagiários são medidas que podem nivelar o campo de jogo.

Se o objetivo é edificar um horizonte global mais equitativo, devemos prometer que as portas das organizações internacionais estejam abertas para todos, e não somente para aqueles que podem se dar ao luxo de trabalhar sem remuneração.

Gabrielle Hayashi Santos é consultora em ensino internacional e internacionalização de carreiras.

Teor editado por:Jocelaine Santos

leia o artigo original em www.gazetadopovo.com.br

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Gabrielle Hayashi Santos

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