Mais de 78 milhões de americanos já votaram antemão na eleição presidencial dos Estados Unidos, o que tem feito analistas apontarem que a data solene da votação, nesta terça-feira (5), se tornou unicamente a desenlace do processo para deliberar quem comandará o país mais rico do mundo até janeiro de 2029.
As pesquisas não indicam um predilecto evidente entre o ex-presidente e candidato republicano, Donald Trump, e a atual vice-presidente e postulante democrata, Kamala Harris, numa disputa que foi marcada por ao menos um grande ineditismo de cada lado.
Trump é o primeiro ex-presidente dos Estados Unidos réprobo num processo criminal, no caso do pagamento à atriz pornô Stormy Daniels. O veredito de culpado foi emitido por um júri em Novidade York em maio, mas o proclamação da sentença foi delongado para 26 de novembro, isso se for necessário.
Antes disso, em 12 de novembro, o juiz Juan Merchan anunciará se anulará ou não o veredito à luz de uma decisão do início de julho da Suprema Galanteio dos Estados Unidos, que conferiu isenção a presidentes e ex-presidentes americanos por atos oficiais durante seus mandatos.
Trump foi culpado criminalmente em outros três casos, um dos quais, dos documentos confidenciais levados para sua residência em Mar-a-Lago em seguida seu procuração presidencial, foi rejeitado pela Justiça Federalista da Flórida – a promotoria procura reativar o processo.
O republicano se diz vítima de uma “caça às bruxas”, mas, além da decisão da Suprema Galanteio sobre a isenção por atos oficiais, que pode extinguir todos os processos criminais contra ele – caberá a cada juiz definir o que foram atos oficiais ou não –, também foi beneficiado pelo tribunal na derrubada da sua inelegibilidade nos estados do Colorado, Maine e Illinois.
No lado democrata, o grande ineditismo foi a desistência de Joe Biden de tentar a reeleição, o que o tornou o primeiro presidente americano a se retirar da campanha em seguida prometer um número suficiente de delegados para vencer a nomeação uma vez que candidato do seu partido.
Biden desistiu em seguida seu desempenho desastroso num debate com Trump no final de junho, o que gerou pressão de colegas de partido, da prensa progressista e de doadores de campanha para que saísse da corrida. Ele finalmente jogou a toalha em julho, abrindo caminho para que Kamala se tornasse cabeça de placa.
Unicamente um ex-presidente na história conseguiu voltar à Morada Branca
Os problemas judiciais de Trump e a indefinição na candidatura democrata contribuíram para que a campanha presidencial deste ano fosse uma das mais tumultuadas da história dos Estados Unidos, fatores que se somaram a novas acusações de fraude feitas pelos republicanos, as duas tentativas de assassínio contra Trump (num comício na Pensilvânia em julho e no seu campo de golfe na Flórida, em setembro) e denúncias de tentativas de interferência do Irã, da China e da Rússia.
Caso vença nesta terça-feira, Trump completará uma reviravolta na sua vida política e na própria eleição. Depois de deixar a Morada Branca em 2021, ele viu candidatos apoiados por ele perderem nas eleições de meio de procuração em 2022, o que levou o governador da Flórida, Ron DeSantis, a lucrar espaço dentro do Partido Republicano.
Entretanto, nas primárias da legenda, Trump arrasou os adversários e garantiu sua terceira nomeação consecutiva uma vez que candidato à presidência.
Dentro da eleição, Trump tinha vantagem folgada sobre Biden tanto nas pesquisas sobre o voto popular quanto nos estados-pêndulo, que decidem a eleição, mas foi ultrapassado em vários levantamentos quando Kamala assumiu a candidatura democrata.
Porém, sua adversária estacionou nas pesquisas em outubro e Trump voltou a comparecer uma vez que predilecto em projeções eleitorais uma vez que a da revista britânica The Economist.
Caso seja eleito, o republicano atingirá um feito que não é inédito, mas que só ocorreu uma vez na história americana: um ex-presidente voltar à Morada Branca.
Antes dele, seis ex-presidentes americanos que deixaram o missão tentaram depois retornar, mas o único que saiu vencedor nas urnas foi Grover Cleveland, mandatário americano entre 1885 e 1889 que depois venceu a eleição de 1892.