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Home - Diversos - Acordo da tarifa de Itaipu com Paraguai será paga pelos brasileiros

Acordo da tarifa de Itaipu com Paraguai será paga pelos brasileiros

Escrito por Energia30 de outubro de 2024Tempo de Leitura 7 Mins
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Em 28 de fevereiro de 2023, a Itaipu Binacional celebrou o pagamento das últimas parcelas da dívida contraída quase meio século antes para a construção da usina. Uma dívida que, ao longo das décadas, consumiu US$ 63,5 bilhões. Com a quitação, o custo da energia da hidrelétrica deveria imediatamente ter baixado de 28% a 40%, uma vez que grande parte da tarifa era destinada à amortização. Mas não foi o que aconteceu.

Os brasileiros estão há 20 meses pagando mais do que deveriam pela energia de Itaipu, e será assim pelo menos até o fim de 2026. A promessa do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é de que alguma redução ocorra apenas de 2027 em diante.

Isso significa que os brasileiros terão passado praticamente quatro anos pagando além do devido pela energia gerada na fronteira com o Paraguai – e isso se realmente houver queda da tarifa no início de 2027. Sócio do Brasil na hidrelétrica, o país vizinho arrancou concessões na negociação dos valores, e nada impede que tente fazer o mesmo no futuro.

As conversas entre os governos dos dois países para a revisão do Anexo C do Tratado de Itaipu – que dispõe sobre as bases financeiras e a prestação dos serviços de eletricidade da usina – começaram apenas em agosto de 2023, seis meses após a quitação da dívida. O ideal seria que a negociação tivesse ocorrido bem antes.

“Desde abril de 1973 já se sabia que 50 anos depois o Anexo C do Tratado de Itaipu precisaria ser revisto”, afirma um relatório da Frente Nacional dos Consumidores de Energia. De acordo com a entidade, o custo de operação da hidrelétrica binacional corresponde a cerca de 3,5% da conta de luz no Brasil.

Na contramão da esperada redução de tarifa, o governo do Paraguai fez intensa pressão por aumento. Chegou a bloquear o caixa da usina no início deste ano, o que atrasou pagamentos a funcionários e fornecedores.

Em maio, o governo brasileiro anunciou um acordo. Comunicou que, em vez de cair, a tarifa aumentaria. Em compensação, a usina se comprometeu a pagar uma espécie de reembolso ao sistema elétrico para evitar o repasse do reajuste ao consumidor.

Com o acerto, o Custo Unitário dos Serviços de Eletricidade (Cuse) de Itaipu subiu pouco mais de 15%, de US$ 16,71 para US$ 19,28 por quilowatt-mês (kW.mês). O correto, com a eliminação da parcela referente à dívida, seria ter baixado para algo entre US$ 10 e US$ 12 por kW.mês.

O Cuse é composto pelos valores necessários para o pagamento da dívida (já quitada), dos royalties e das despesas de exploração. Para a Frente Nacional dos Consumidores de Energia, ele nem sequer deveria ser objeto de negociação: “A tarifa que expressa o Cuse está definida no Tratado de Itaipu e em seus anexos como uma tarifa pelo custo, portanto, não se deve negociá-la, mas sim calculá-la”.

Governo brasileiro anunciou como vitória acordo que reajustou tarifa de Itaipu

O valor reajustado vigora entre 2024 e 2026 e foi anunciado pelo governo brasileiro como uma vitória, pois o lado paraguaio pleiteava mais de US$ 20 por kW.mês. Para evitar um reajuste ao consumidor, Itaipu vai repassar ao sistema brasileiro a soma de US$ 301 milhões, que serão subtraídos de seu plano de investimentos. Com isso, segundo o Ministério de Minas e Energia, o peso da usina na conta de luz não subirá. Mas também não cairá, ao menos por ora.

O acordo foi firmado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente do Paraguai, Santiago Peña. Na ocasião, a pasta afirmou que “a medida garante a manutenção da tarifa, sem reajustes ao consumidor brasileiro, pois o governo tem priorizado o investimento em modicidade tarifária”.

O diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, corroborou e disse que o trato é benéfico para o consumidor brasileiro, por “não permitir reajustes nos próximos três anos e prever reduções tarifárias a partir de 2027”. “O Paraguai obteve algum aumento, mas esse aumento será financiado pelo caixa de Itaipu, portanto, a população brasileira não terá que pagar por essa tarifa”, pontuou Verri.

Mesmo quitada, Itaipu é a hidrelétrica com energia mais cara do país

Segundo cálculos da Frente Nacional dos Consumidores de Energia, Itaipu é a hidrelétrica mais cara do país. “Ineficiência operacional e elevados custos extras, alocados como despesas de exploração, contribuem decisivamente para esse quadro”, diz relatório da entidade.

De acordo com o estudo, o preço do megawatt-hora (MWh) de Itaipu em 2023, de R$ 294,50, corresponde ao triplo do preço médio de outras oito usinas já amortizadas, de R$ 95,50.

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“Se comparado com o preço de Ilha Solteira [no Rio Paraná], a segunda usina amortizada mais cara (R$ 148,09), a diferença é quase o dobro”, diz o documento. A Frente também avaliou os custos de algumas usinas não amortizadas. Entre as analisadas, a mais cara é a de Santo Antônio, no Rio Madeira. Sua energia custa R$ 197,01 por MWh, 33% menos que a da binacional.

Itaipu banca ponte, rodovia, aeroporto, terras para indígenas, COP30 em Belém… e abrigo de emas no Alvorada

Depois do acordo entre os dois países, as despesas de exploração de Itaipu aumentaram mais de 40%, de US$ 1,5 bilhão em 2023 para US$ 2,2 bilhões em 2024, conforme o Valor Econômico. Mais de 80% desse valor é bancado pelos brasileiros, pois o Paraguai não consome toda a energia a que tem direito e vende o excedente ao Brasil.

Segundo a Frente Nacional dos Consumidores de Energia, “ineficiência, falta de transparência e uso político da imensa estrutura institucional são fatores acumulados ao longo do tempo e intensificados nos últimos anos”. “Uma das maiores hidrelétricas do mundo deveria ser um fator de competitividade para o desenvolvimento do país, mas verte recursos que transbordam em projetos e decisões políticas”, diz o texto.

Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, critica o que chama de “orçamento paralelo”, em que os dois países investem em projetos não relacionados com energia, sem o escrutínio do Congresso e dos órgãos de controle de cada um dos países.

“O aumento da Cuse fere o espírito do Tratado de Itaipu, que prevê uma tarifa pelo custo. Como o custo caiu, a tarifa teria que cair. O Paraguai tem burlado isto, com a anuência do governo brasileiro, inflando a despesa de exploração com um montante cada vez maior de projetos socioambientais”, explica Sales.

Enquanto a tarifa não cai, recursos classificados como despesas de exploração de Itaipu têm sido destinados a projetos sem relação com a geração de energia. Nos últimos anos, a usina bancou a construção da segunda ponte entre Brasil e Paraguai, a duplicação da Rodovia das Cataratas, o asfaltamento da Estrada Boiadeira (BR-487) e a ampliação e reforma do aeroporto de Foz do Iguaçu.

Itaipu também está gastando R$ 1,4 bilhão em Belém do Pará para a realização da COP30 em 2025. Vai comprar terras para grupos indígenas que estão em conflito com agricultores no Oeste do Paraná. E até 2027 vai liberar mais de R$ 80 milhões para uma cooperativa ligada ao MST.

A usina investiu até mesmo num abrigo para filhotes de emas do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República. Segundo a ex-funcionária de Itaipu e hoje primeira-dama Janja da Silva, que deu a ideia, a usina tem larga experiência com animais silvestres.

Para Sales, do Acende Brasil, o cashback proposto para evitar um aumento na conta de luz provavelmente será custeado com os recursos orçados para a parcela brasileira dos projetos socioambientais da Itaipu Binacional.

“Seria uma forma de aumentar as transferências ao Paraguai, já que o Brasil arca com cerca de 80% do custo da Itaipu Binacional, mas recebe apenas 50% do montante destinado aos projetos socioambientais. O Paraguai passaria a ampliar o seu “orçamento paralelo”, enquanto o do Brasil teria um aumento modesto, já que destinaria a maior parte para conter a elevação tarifária”, diz Sales.



leia o artigo original em www.gazetadopovo.com.br

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