O Exército de Israel divulgou neste sábado, 26, imagens e vídeos de bombardeios realizados por caças israelenses contra o Irã. O ataque ocorreu na noite de sexta-feira 25.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram que as ações foram precisas, ao focar em alvos militares em diversas regiões iranianas. Pilotos próximos ao Irã receberam alertas sobre o fechamento do espaço aéreo depois do ataque. Novas explosões ocorreram em Teerã.
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Israel informou ainda que as aeronaves atingiram fábricas de mísseis usados pelo Irã contra o território israelense no último ano.
Além de fotos, Israel também publicou um vídeo com imagens do ataque ao Irã.
Neste vídeo, militares embarcam para a missão contra o Irã.
Justificativa de “retaliação”
De acordo com um comunicado do governo israelense, a ofensiva contra o Irã é uma resposta aos “ataques do regime iraniano contra o Estado de Israel”.
“Nossos aviões retornaram com segurança para casa”, informou Israel, em nota. “É uma resposta aos ataques iranianos contra Israel e seus cidadãos nos últimos meses. A missão de retaliação foi concluída com sucesso.”
Ainda na nota, as Forças de Defesa de Israel afirmam que irão lutar para manter o direito de o país existir de modo pleno e soberano.
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O governo do Irã afirmou que seu sistema de defesa conseguiu combater o ataque israelense, e que a ofensiva israelense resultou em “danos limitados” às bases militares.
A agência estatal iraniana Tasnim relatou que dois soldados iranianos morreram e que o Irã se prepara para responder à “agressão israelense”. “Não há dúvida de que Israel enfrentará uma reação proporcional a qualquer ação que tomar”, reforçou o Irã.
Terroristas apoiados pelo Irã atacaram Israel
A ação israelense é uma reação diante de ataques de grupos terroristas. Em 7 de outubro do ano passado, criminosos do Hamas, que é financiado pelo Irã, invadiram o sul do território israelense. Na ocasião, 1,2 mil pessoas foram assassinadas, sobretudo civis. Além disso, os extremistas mantêm, até hoje, mais de cem reféns na Faixa de Gaza.
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O Hamas, contudo, não é o único problema das autoridades do país judaico. Ao norte, a nação tem de lidar com o grupo terrorista Hezbollah, com base no Líbano. Ao sul, o também grupo terrorista Houthi, do Iêmen, promove ações contra Israel.
Em 1º de outubro, o Irã promoveu um ataque direto contra o território israelense. A teocracia islâmica disparou mais de 200 mísseis nessa ofensiva.