O presidente da Argentina, Javier Milei, ordenou nesta sexta-feira (25), por decreto, o início do processo de venda de cerca de 300 imóveis que são propriedade do Estado e que seu governo considera “desnecessários”.
A medida, publicada no Diário Oficial, determina que a Agência de Administração de Bens do Estado promova “procedimentos de alienação de bens”. O decreto exclui algumas propriedades na Argentina e aquelas localizadas fora do território nacional.
A lista de imóveis que a gestão Milei vai alienar inclui cerca de 300 imóveis em vários pontos do país, entre os quais estão casas, edifícios e terrenos sem construções.
A medida faz parte das severas políticas de ajuste que o governo está promovendo para encolher o Estado e alcançar o equilíbrio nas contas públicas.
O decreto diz que, com base nas medidas de maior eficiência, “impõe-se a necessidade de promover a venda de imóveis pertencentes ao Estado nacional que sejam desnecessários à sua gestão”.
Segundo o governo, “manter ociosos” os imóveis considerados “desnecessários à gestão” do Estado “gera custos e despesas que devem ser evitados, razão pela qual é necessário promover os procedimentos para sua alienação”.
No âmbito da sua política de redução do peso do Estado, o Executivo de Milei promove também a privatização de diversas empresas públicas ou controladas pelo Estado nacional.
Na quarta-feira (23), o governo da Argentina anunciou que a primeira empresa a ser privatizada será a companhia ferroviária Belgrano Cargas.
“Como resultado da Lei de Bases, a empresa estatal Belgrano Cargas y Logística S.A. será privatizada naquela que será a primeira privatização de uma empresa ferroviária desde a posse da administração de Javier Milei”, disse o porta-voz da presidência, Manuel Adorni, segundo informações do jornal Clarín.