Recentemente, a Polícia Federal (PF) realizou uma operação para investigar a venda de sentenças no Tribunal de {{aqui}} de Mato Grosso do Sul (TJMS). Cinco desembargadores estão no centro das investigações, sendo eles: Sérgio Fernandes Martins, Sideni Soncini Pimentel, Vladimir Abreu Da Silva, Marcos José de Brito Rodrigues e Alexandre Aguiar Bastos.
Presidente do TJMS sob investigação
Sérgio Fernandes Martins, atual presidente do TJMS, é um dos principais investigados. Segundo um relatório enviado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), ele teria recebido dinheiro em espécie sem declarar, além de comprar carros e cabeças de gado sem registro de saques correspondentes. Antes de presidir o TJMS, Martins foi chefe da Corregedoria-Geral da Justiça.
A situação dos demais desembargadores envolvidos
Sideni Soncini Pimentel, futuro presidente da Corte, e Vladimir Abreu Da Silva, futuro vice-presidente do TJMS, também estão sob investigação e afastados. Marcos José de Brito Rodrigues é outro alvo da operação, com evidências de troca de mensagens visando reverter decisões judiciais e aquisições sem comprovação de transações bancárias.
Ampla ação policial em quatro Estados
A operação da PF abrangeu as decisões do Coaf, que registrou movimentações suspeitas envolvendo servidores do TJMS e assessores de Alexandre Aguiar Bastos, outro desembargador afastado. Foram cumpridos 44 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, e os desembargadores estão utilizando tornozeleiras eletrônicas.
Após essas revelações, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul afirmou que ainda não teve acesso aos autos e à decisão que motivou a operação, e está aguardando informações para se posicionar sobre o assunto.
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