Ao todo, 35 deputados federais brasileiros confirmaram presença na posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, marcada para 20 de janeiro de 2025. Esse movimento é liderado por figuras da oposição, como Bia Kicis (PL-DF) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que acompanharam a apuração das eleições norte-americanas de perto.
Entre os parlamentares que planejam viajar, sete são de partidos que integram a base do governo Luiz Inácio Lula da Silva, mas frequentemente votam com a oposição em questões importantes. Esses deputados pertencem ao União Brasil, ao PP e ao Republicanos, partidos que atualmente têm ministérios no governo, mas mantêm uma postura crítica em algumas pautas.
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Destacam-se entre os nomes do União Brasil os deputados Fernando Máximo (União-RO), Cristiane Lopes (União-RO), Coronel Ulysses (União-AC) e Dayany Bittencourt (União-CE). O PP terá a representação de Pedro Lupion (PP-PR) e Evair de Melo (PP-ES). Messias Donato (Republicanos-ES) representará o Republicanos.
Esses partidos possuem ministérios como Turismo, Comunicações, Portos e Aeroportos e Esportes. Apesar de fazerem parte formalmente do governo, esses parlamentares têm atuado de forma independente, frequentemente votando contra propostas do Planalto, o que evidencia a complexidade das alianças políticas no Brasil.
Como a direita brasileira vê a vitória de Trump
Durante a apuração das eleições nos Estados Unidos, Eduardo Bolsonaro, Bia Kicis, Rodrigo Valadares (União Brasil-SE) e Mayra Pinheiro (PL-CE) viajaram em missão oficial como observadores. Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), visitou a residência de Trump em Palm Beach, na Flórida, durante o evento.
Para a direita brasileira, a vitória de Trump é vista como um sinal positivo. Eles acreditam que o resultado pode indicar uma tendência global favorável à direita, influenciando futuros cenários políticos, inclusive no Brasil. Alguns aliados de Bolsonaro esperam que essa vitória abra caminho para que um candidato de direita vença as próximas eleições presidenciais em 2026.
Existe ainda a expectativa de que a ascensão de Trump possa impactar discussões internas no Brasil, incluindo as relacionadas à inelegibilidade de Jair Bolsonaro. Além disso, a presença de um líder de direita à frente dos Estados Unidos pode ter repercussões significativas nas relações internacionais e na política interna de outras nações.
Confira a lista dos parlamentares que devem ir à posse
- Gustavo Gayer (PL-GO)
- Paulo Bilynskyj (PL-SP)
- Zé Trovão (PL-SC)
- Capitão Alden (PL-BA)
- Fernando Máximo (União-RO)
- Mayra Pinheiro (PL-CE)
- Giovani Cherini (PL-RS)
- Cristiane Lopes (União-RO)
- Coronel Ulysses (União-AC)
- Daniela Reinehr (PL-SC)
- Rodolfo Nogueira (PL-MS)
- Delegado Caveira (PL-PA)
- Dayany Bittencourt (União-CE)
- Coronel Fernanda (PL-MT)
- Fernando Rodolfo (PL-PE)
- Cabo Gilberto Silva (PL-PB)
- Coronel Meira (PL-PE)
- Marcelo Moraes (PL-RS)
- Coronel Chrisóstomo (PL-RO)
- Carla Zambelli (PL-SP)
- Pastor Marco Feliciano (PL-SP)
- Vermelho Maria (PL-PR)
- Silvia Waiãpi (PL-AP)
- José Medeiros (PL-MT)
- Daniel José (Podemos-SP)
- Pedro Lupion (PP-PR)
- Maurício Marcon (Podemos-RS)
- Gilvan da Federal (PL-ES)
- Evair de Melo (PP-ES)
- Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)
- Messias Donato (Republicanos-ES)
- Sargento Gonçalves (PL-RN)
- Capitão Alberto Neto (PL-AM)
- Eduardo Bolsonaro (PL-SP)
- Bia Kicis (PL-DF)